(Re)aprendendo com Las Vegas: uma metástase urbana do entretenimento
DOI:
https://doi.org/10.9771/rua.vi0.3111Resumo
A releitura de Aprendendo com Las Vegas de Robert Venturi e a recente visita à cidade permitiram um conjunto de reflexões do autor sobre as transformações aí ocorridas nas últimas duas décadas, ressaltando aquilo que denominou interiorização do Strip. Considerando a insuficiência do instrumental conceitual para analisar a complexidade dos interiores dos megacassinos, duas noções emergem: a de hiperespaço (Jameson) e a de jogo de vertigem (Baudrillard), esta última vinculada a uma percepção mais ampla de fenômenos extremos, implicando a teoria dos fractais e a noção de metástase, no sentido da auto-reprodução ao infinito, o que se poderia denominar, no caso, de urbanidade virtual (ou desurbanidade). Por fim, o texto refere-se ao processo de globalização/localização, admitindo que essa cidade lúdica, à guisa de descartável brinquedo urbano constitui, em tempos de pós-modernidade e sob a tirania da estética e do lazer, uma paradoxal referência, fazendo com que todos os (des)caminhos dessa nova condição cultural conduzam ou passem, virtualmente, por Las Vegas.Downloads
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Publicado
2008-09-20
Como Citar
Magnavita, P. R. (2008). (Re)aprendendo com Las Vegas: uma metástase urbana do entretenimento. RUA: Revista De Urbanismo E Arquitetura, (6). https://doi.org/10.9771/rua.vi0.3111
Edição
Seção
Artigos