Não me Lembre
O Ato Falho como Apelo do Sujeito do Inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.9771/rn.4.04.69097Palavras-chave:
Ato Falho, Sujeito do Inconsciente, Caso ClínicoResumo
O presente trabalho investiga o ato falho como manifestação do sujeito do inconsciente, a partir da análise de um caso clínico em que a frase "não me lembre" emerge no lugar de "não me lembro". Ancorando-se nas contribuições de Freud e Lacan, o texto propõe que tal equívoco revela uma divisão subjetiva e um apelo ao Outro, evidenciando a demanda de não recordar um conteúdo potencialmente traumático. Sem concluir sobre a veracidade de um possível abuso infantil, o artigo enfatiza o valor interpretativo do ato falho enquanto fissura que permite o surgimento do sujeito. A análise, embora interrompida, ilustra como a linguagem, por meio de seus tropeços, pode oferecer acesso privilegiado à estrutura do inconsciente e ao sujeito dividido que escapa à imagem unificada do eu.
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Referências
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