Não se Deixar Afetar é Sintoma de Quê?

Uma reflexão psicanalítica sobre o evitar do amor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rn.3.03.63434

Palavras-chave:

Afeto, Sintoma, Angústia, Amor

Resumo

O presente ensaio propõe uma reflexão sobre o medo de se entregar ao amor, interpretando-o como um mecanismo de defesa contra a angústia de perder a falta primordial, constitutiva do sujeito. Com base nas distinções entre afeto e sintoma na psicanálise freudiana e lacaniana, é proposta a hipótese de que, em alguns casos, a evitação dos afetos serve para que o sujeito preserve sua incompletude, essencial para sustentar o movimento contínuo do desejo. A análise sugere que essa resistência ao amor reflete a necessidade de manter a falta, garantindo, assim, a permanência do desejo.

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Referências

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Publicado

2024-11-07

Como Citar

Machado, R. G. . (2024). Não se Deixar Afetar é Sintoma de Quê? : Uma reflexão psicanalítica sobre o evitar do amor. Revista Nós, 3(03), 16–23. https://doi.org/10.9771/rn.3.03.63434