Administração Política do Espaço Geográfico: análise da capacidade de gestão da pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.9771/23172428rigs.v10i1.42609Palavras-chave:
Administração Política, Organização Espacial, Gestão Pública, Espaço Geográfico, Pandemia da Covid-19Resumo
Este ensaio busca estabelecer conexões interdisciplinares entre os conceitos de Administração Política e Geografia Política com vistas a analisar a Administração Política do Espaço Geográfico no contexto da Pandemia da COVID-19 no Brasil. Esse esforço tem um objetivo duplo: (i) analisar as formas de Gestão das relações socioespaciais de produção, considerando os cenários e perspectivas impostos pela crise sanitária e socioeconômica; e (ii) promover um diálogo auspicioso entre os textos inaugurais do campo da Administração Política com o pensamento/ensinamentos do geógrafo brasileiro e baiano, Milton Santos. Utilizou-se o método comparativo para cotejar as duas abordagens teóricas, de modo a identificar possíveis conexões entre os dois campos de conhecimento fundamentais para o desenvolvimento de novos estudos na área de Desenvolvimento e Gestão Social. Como resultado desse esforço acadêmico, foi possível identificar que a justaposição desses dois corpos teóricos permitiu identificar aspectos que caracterizam a Administração Política do Espaço Geográfico, sustentada na evolução temporal e topológica da Organização Espacial como base para analisar os impactos impostos pela Pandemia.
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