Free Float e Valor de Mercado Corporativo: Um Estudo do Período de 2001 a 2010

Autores

  • Daniel Ferreira Caixe Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP)
  • Alberto Borges Matias Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/ Campus Ribeirão Preto
  • Sonia Valle Walter Borges de Oliveira Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Departamento de Administração

Palavras-chave:

Governança corporativa. Estrutura societária. Free float. Valor de mercado corporativo. Método dos Momentos Generalizado.

Resumo

No Brasil, em geral, a estrutura societária das companhias é caracterizada por sua elevada concentração. Nessa situação, a função do modelo de governança corporativa deixa de ser a resolução do conflito de agência entre administradores e acionistas, passando a representar a mitigação do choque de interesses entre acionistas controladores e minoritários. Na literatura acadêmica, ainda não há um consenso sobre a relação entre a estrutura de propriedade e controle e o desempenho corporativo. Destarte, o presente artigo teve como objetivo averiguar se o free float impactou sobre o valor de mercado corporativo no Brasil, ao longo dos anos de 2001 a 2010. Para tanto, foi utilizada uma amostra composta por 236 empresas brasileiras não financeiras de capital aberto, somando 1190 observações. Foram empregados modelos dinâmicos de regressão linear múltipla, estimados pelo Método dos Momentos Generalizado Sistêmico (MMG-Sis). Os resultados apontaram que o free float total não apresentou relação com as variáveis dependentes. Todavia, o percentual de ações com direito a voto em circulação no mercado impactou positivamente sobre o Q de Tobin e o Valor da Empresa sobre o Ativo Total.

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Biografia do Autor

Daniel Ferreira Caixe, Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP)

Doutorando em Engenharia de Produção pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP) na linha de pesquisa "Economia, Finanças Corporativas e Econometria". Docente do Centro Universitário Uniseb. Integrante dos grupos de pesquisa NEsFIN (Núcleo de Estudos em Finanças) e do CEPEFIN (Centro de Pesquisa em Finanças).

Alberto Borges Matias, Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade/ Campus Ribeirão Preto

Possui graduação em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (1978), mestrado em Administração pela Universidade de São Paulo (1986) e doutorado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (1992). Atualmente é professor titular da Universidade de São Paulo, conselheiro assessor - Revista Sala do Empresário e referee da revista - Revista de Administração da USP. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: administração, economia, bancos, economia brasileira e administração financeira.

Sonia Valle Walter Borges de Oliveira, Universidade de São Paulo, Faculdade de Economia Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, Departamento de Administração

Possui Livre-docência em Administração Geral pela FEA-RP-USP, Doutorado em Administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, Mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, Atualmente é professora associada da FEA-RP da Universidade de São Paulo e Assessora Científica da FAPESP. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Teorias da Administração, Planejamento Estratégico e Tomada de Decisâo, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão ambiental, gestão de resíduos, tratamento de esgoto sanitário, energias alternativas e ecoeficiência.

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Publicado

2014-01-06

Como Citar

1.
Caixe DF, Matias AB, Borges de Oliveira SVW. Free Float e Valor de Mercado Corporativo: Um Estudo do Período de 2001 a 2010. Organ. Soc. [Internet]. 6º de janeiro de 2014 [citado 17º de maio de 2024];20(67). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/9133

Edição

Seção

Artigos