Dos antagonismos na apropriação capitalista da água à sua concepção como bem comum

Autores

  • Rafael Kruter Flores Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Maria Ceci Misoczky Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Água. Capital. Natureza. Lutas sociais. Bem comum.

Resumo

O artigo defende que para compreender a apropriação capitalista da água em suas diversas manifestações, é necessário considerá-las como momentos da produção de valor, uma dimensão socialmente construída que organiza o metabolismo entre seres humanos e natureza na dinâmica da luta de classes. Fundamentado em Marx, propõe uma interpretação para o tema da água a partir da ontologia do ser social e problematiza a construção histórico-conceitual dos consensos em torno à concepção hegemônica da água como bem econômico, analisando suas implicações para a organização da gestão e do acesso. Constata-se que, de modo funcional a essa organização, a apropriação da água é tratada de modo fragmentado e desarticulado. Por outro lado, nas lutas sociais pela defesa de meios de vida ameaçados emergem concepções que se contrapõem aos consensos sobre a água e ao valor social capitalista, apontando na direção de uma concepção universal da água como bem comum.

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Publicado

2015-04-01

Como Citar

1.
Flores RK, Misoczky MC. Dos antagonismos na apropriação capitalista da água à sua concepção como bem comum. Organ. Soc. [Internet]. 1º de abril de 2015 [citado 22º de novembro de 2024];22(73). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/9089

Edição

Seção

Marxismo