As redes intra-organizacionais são inclusivas?: utopia e testes

Autores

  • Charles Kirschbaum

Palavras-chave:

Convencionalismo Francês, Análise de Redes Sociais, Conexionismo, Redes Intra-Organizacionais, Sociologia da Crítica

Resumo

A partir da Teoria das Convenções, elaborada por Boltaski  e Thevenot, apresentaremos a “ordem de projetos” elaborada por Boltanski e Chiapello e a utilizaremos como parâmetro para a apreciação dos principais estudos de redes sociais intra-organizacionais. A partir da obra “O Novo Espírito do Capitalismo”, recuperaremos as principais características da Ordem dos Projetos. Evidenciamos como a construção teórica da Ordem dos Projetos se baseia em uma apropriação normativa dos estudos clássicos de análise de redes sociais, com destaque a Burt e Granovetter. Argumentamos que os trabalhos empíricos de análise de redes intra-organizacionais podem ser lidos como “testes” à ideia de “conexionsimo”. Em primeiro lugar, servem como confirmação da tendência do capitalismo contemporâneo em tornar-se conectado. Em segundo lugar, fornecem subsídios aos gestores e formadores de políticas públicas para a mudança do desenho das organizações que favoreçam redes mais abertas. Em terceiro lugar, permitem verificar como a Ordem dos Projetos se relaciona com outras Ordens. Essas relações podem ser conceituais e lógicas, assim como empiricamente negociadas. Concluímos esse artigo com implicações para os estudos de redes intra-organizacionais e também para o modelo proposto por Boltanski e Chiapello.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

1.
Kirschbaum C. As redes intra-organizacionais são inclusivas?: utopia e testes. Organ. Soc. [Internet]. 30º de junho de 2015 [citado 22º de novembro de 2024];22(74). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/8532

Edição

Seção

Artigos