A Organização dos Trabalhadores Desempregados como Mediação para a Consciência de Classe

Autores

  • Deise Luiza da Silva Ferraz
  • João Alberto Menna-Barreto

Palavras-chave:

Classes sociais. Consciência de classe. Subjetividade. Teoria crítica. Materialismo-dialético

Resumo

Objetivamos analisar as determinações econômicas e políticas que tensionaram o movimento de constituição de uma consciência de classe em um estrato da população desempregada, mediada pela formação do Movimento dos Trabalhadores Desempregados [MTD]. Valemos-nos do debate marxista sobre classes sociais (CS) e consciência de classe, utilizando os estudos de Iasi (2006). A metodologia utilizada é própria da abordagem dialético-materialista, que se assenta em três pressupostos: a contradição, a totalidade e a historicidade. A condição de desempregados que impulsionou o movimento de fusão do grupo (discussão sartriana) é resultante da nova forma de organização da produção a qual implicou à classe trabalhadora tanto o movimento de regressividade na progressividade avançada quanto as possibilidades de organização para além das entidades sindicais. As CS estão instituídas ao mesmo tempo em que se instituem pela ação concreta de seus sujeitos, de modo que são necessárias ao capitalismo, mas - e tão somente - só se realizam enquanto mediações práticas, enquanto mediações contingentes.

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Como Citar

1.
Ferraz DL da S, Menna-Barreto JA. A Organização dos Trabalhadores Desempregados como Mediação para a Consciência de Classe. Organ. Soc. [Internet]. 14º de junho de 2014 [citado 22º de dezembro de 2024];19(61). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/11194

Edição

Seção

Artigos