A Carne e os Ossos do Ofício Acadêmico

Autores

  • Maria Ester de Freitas

Resumo

Considero muito feliz a frase de Caetano Veloso que diz: “gente nasceu para brilhar”. Nos dias de hoje é o mundo do trabalho que, geralmente, fornece o palco que permite às pessoas exibirem os seus talentos, receberem aplausos e alimentarem - de forma mais ou menos saudável - o seu narcisismo. Todos os tipos de trabalho são úteis para se construir um mundo, porém nem todos eles são geradores de alegrias, de descobertas, de encontros e de crescimento. Alguns trabalhos são repetitivos, sujos e mesmo repugnantes. Nesses casos, o trabalho é encarado apenas como um emprego, um meio de sobrevivência, uma ocupação remunerada, sem trazer a alegria e o desafio como partes integrantes. Felizmente, os talentos parecem ser democraticamente distribuídos, pois as pessoas são boas apenas em algumas coisas e medíocres ou insignificantes em umas tantas outras. Uma parte significativa das pessoas pode encontrar oportunidades de demonstrar as suas competências no trabalho que realiza, o que não quer dizer que todas as competências sejam igualmente valorizadas na sociedade e cultura circundantes. Discutiremos aqui alguns pontos que julgamos essenciais no trabalho e na carreira acadêmica, buscando explicitar alguns motivos de gozo e também armadilhas, desafios e mal-estares que parecem fazer parte do novo cotidiano dessa profissão.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

1.
Freitas ME de. A Carne e os Ossos do Ofício Acadêmico. Organ. Soc. [Internet]. 6º de junho de 2014 [citado 17º de agosto de 2024];14(42). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10906

Edição

Seção

Artigos