O Pai que não é Patrão: Vivência de Sujeitos Terceirizados no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul

Autores

  • Silvia Generali da Costa

Palavras-chave:

relações de trabalho, precarização, pazer, sofrimento

Resumo

A redução da oferta de empregos e o capitalismo flexível vêm ensejando a prática de diferentes vínculos trabalhistas, tais como a terceirização, os contratos com cooperativas e os contratos temporários. É objetivo deste trabalho investigar como um grupo de terceirizados, prestadores de serviços gerais no Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP), vivencia o prazer e o sofrimento no trabalho, em especial em relação à sua condição trabalhista. Os dados obtidos nas vinte entrevistas realizadas com esta finalidade foram analisados pelo método de análise de conteúdo, e apontaram para cinco categorias: o pai que não é o patrão e o patrão que não é o pai; a precarização do emprego e a redução dos postos de trabalho; as defesas contra o sofrimento; quando as defesas falham; o sentimento de inferioridade e a identidade negada; sonhar é preciso. Conclui-se que os terceirizados vivenciam sofrimento psíquico decorrente da precarização trabalhista. Além disto, o estudo identificou vínculos tênues entre as empresas de terceirização e os terceirizados, cujas necessidades são parcialmente supridas pelo próprio MP.

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Como Citar

1.
Costa SG da. O Pai que não é Patrão: Vivência de Sujeitos Terceirizados no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul. Organ. Soc. [Internet]. 6º de junho de 2014 [citado 17º de agosto de 2024];14(42). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10899

Edição

Seção

Artigos