As Percepções Subjetivas do Tempo nas Organizações e a Mudança Organizacional: uma Análise Comparativa da Daimler Chrysler e da Bull França

Autores

  • Isabella Freitas Gouveia de Vasconcelos
  • André Ofenhejm Mascarenhas
  • Laura Menegon Zacarelli

Resumo

Neste artigo, tratamos da percepção subjetiva do tempo pelos atores sociais nas situações de mudança e de como eles reconstroem o sentido de suas experiências a partir das transformações que vivenciam em seu cotidiano. A partir de uma revisão de literatura, apresentamos diversas pesquisas nacionais e estrangeiras que definem a dimensão do “Tempo Vivido” pelos indivíduos de acordo com uma perspectiva fenomenológica e de como estes agem baseados nas suas representações da realidade. Mostramos como a percepção do tempo está ligada a diferentes contextos históricos e sociais, a partir dos quais se constroem as memórias individuais e organizacionais e de como estas representações da experiência passada são partes constitutivas da identidade de indivíduos e grupos. A partir disso, definimos dois tipos de mudança: a primeira mudança “fáustica”, que opõe o passado ao futuro e destrói a memória organizacional; e o segundo tipo de mudança, que preserva a memória organizacional e a história da organização. Apresentamos dois estudos de caso nos quais comparamos esses dois tipos de mudança e analisamos seus efeitos nos contextos sociais.

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Como Citar

1.
Vasconcelos IFG de, Mascarenhas AO, Zacarelli LM. As Percepções Subjetivas do Tempo nas Organizações e a Mudança Organizacional: uma Análise Comparativa da Daimler Chrysler e da Bull França. Organ. Soc. [Internet]. 5º de junho de 2014 [citado 23º de novembro de 2024];13(36). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10823

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Artigos