O "Paradoxo" e a "Galinha": o Controle Organizacional e as Comunidades de Prática

Autores

  • Guilherme Lima Moura
  • Lourdes Magalhães C. de O. Andrade

Resumo

Uma comunidade de prática (CdP) pode ser entendida como qualquer grupo cujas pessoas, possuindo prática e referência epistemológica em comum, reúnem-se regularmente para refletir sobre essa prática, aprendendo coletivamente a entendê-la e, principalmente, a fazê-la melhor. Mas o que acontece com uma CdP quando ela é “descoberta”, incentivada e gerida por uma organização? De que forma a cultura e o controle organizacionais tomam parte nessa relação? Os estudos organizacionais sobre CdP’s têm tido, predominantemente, uma abordagem funcionalista. Partindo de outra perspectiva, este texto pretende fazer uma análise teórico-conceitual sobre as CdP’s e sua relação com as organizações da produção e do trabalho, particularmente no que se referem a aspectos de controle organizacional presentes em tal relação, e tomando como base obras e estudos organizacionais recentes sobre o assunto. Conclui-se que a gestão de CdP’s nas organizações é uma impossibilidade conceitual, resultando num paradoxo: ao gerir-se uma CdP, ela deixa de existir.

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Como Citar

1.
Moura GL, Andrade LMC de O. O "Paradoxo" e a "Galinha": o Controle Organizacional e as Comunidades de Prática. Organ. Soc. [Internet]. 5º de junho de 2014 [citado 23º de dezembro de 2024];13(36). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10821

Edição

Seção

Artigos