Viver e Morrer pelo Trabalho: Uma análise da Banalidade do Mal nos Crimes Corporativos
Palavras-chave:
Crime corporativo. Banalidade do mal. Morte no trabalho. Holocausto. Lado sombrio.Resumo
Neste artigo, nós exploramos o conceito e os antecedentes de crime corporativo para discutir aqueles relacionados à morte de trabalhadores. Nosso objetivo é abrir um diálogo com sociólogos organizacionais que tratam do lado sombrio das organizações, bem como do conceito e das origens de crimes corporativos. Tomamos como referência o pensamento de Hannah Arendt sobre a banalidade do mal para conduzirmos o diálogo proposto: as ações organizacionais que acarretam a morte de trabalhadores e caracterizadas como crimes corporativos não constituem aquilo que Hannah Arendt chamou de “ausência de pensamento” ou de banalização do mal? Neste trabalho, de natureza ensaística, utilizamos a pesquisa documental em arquivos jornalísticos sobre duas situações reais de mortes no trabalho, incluindo tanto aquelas provocadas por acidente de trabalho, como, também, os suicídios, a título de ilustração da banalidade do mal. Dessa forma, ao final, apresentamos duas situações reais para ilustrar a banalidade do mal no agir das pessoas na corporação, cujos resultados fatais caracterizam-se como crimes corporativos.Downloads
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Publicado
2014-06-03
Como Citar
1.
Silveira RA da, Medeiros CRO. Viver e Morrer pelo Trabalho: Uma análise da Banalidade do Mal nos Crimes Corporativos. Organ. Soc. [Internet]. 3º de junho de 2014 [citado 22º de novembro de 2024];21(69). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10742
Edição
Seção
Artigos
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