Oligarquia, Mídia e Dominação Política na Bahia

Autores

  • Adriano Jonas UFSCar
  • Gilberto Almeida

Resumo

O objetivo do artigo, escrito em forma de ensaio, é defender o argumento de que a persistência de Antonio Carlos Magalhães na cena política baiana deveu-se ao fato do uso, com prodigalidade, do complexo midiático de propriedade deste político e, assim, influenciar o processo de competição política, levando a nascente democracia baiana pós-ditadura à oligarquização. Paradoxalmente, a popularização da mídia não produziu uma desordem oligárquica na Bahia; pelo contrário, ela se tornou um novo instrumento oligarquizador do regime político. A inserção política das forças conservadoras na Bahia encontra-se, hoje, imbricada com a mídia, resultando numa demonstração prática da complementaridade que se verifica no exercício da política através da mídia. O caso da gestão municipal em Salvador, no período Lídice da Mata, de 1992 a 1996, é apresentado como exemplo de influência da mídia na percepção dos eleitores. São usados dados secundários e entrevistas com antigos assessores da então prefeita. Os autores concluem que há uma nova forma de se fazer política profissional na Bahia, sendo a mídia o vetor desta nova forma de sociabilidade política.

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Como Citar

1.
Jonas A, Almeida G. Oligarquia, Mídia e Dominação Política na Bahia. Organ. Soc. [Internet]. 1º de junho de 2014 [citado 23º de novembro de 2024];11(30). Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10700

Edição

Seção

Artigos