Engenhos e Artes no Ofício de Ensinar: PCDA, Programa Brasileiro
Abstract
As artes e os ofícios do ensino estão em crise e em transformação no cenário de mudanças aceleradas que afetam radicalmente os sentidos e significados da universidade brasileira. A docência é um ofício? O quanto de arte existe neste ofício? Ofício evoca maestria e qualificação, identidade corporativa e comunidade de práticas. O ofício remete, como lembra Arroyo (2000), a um passado artesanal, ao saber fazer perito e criativo. O mestre de ofícios mantém e reproduz uma tradição, reinventando a prática no cotidiano, incorporando tecnologias como fazem os professores em aulas magistrais ou em redes de aprendizagem. Mudam os contextos, os espaços de ensino e aprendizagem, os modos e meios de ensinar. Permanecem constantes o professor e os alunos e a tensa relação em que o primeiro organiza as condições para a aprendizagem; procurando um equilíbrio impossível entre rigidez e plasticidade (Novoa, 2001), pois, paradoxalmente, os professores são, ao mesmo tempo sensíveis e resistentes à inovação. Morandi (2002) lembra a diversidade e a incerteza presentes na ação docente que John Dewey chama de “reconstrução contínua que vai de experiência sempre mutante do aluno às verdades organizadas que se chama de ensino” (Dewey,1968).Downloads
Download data is not yet available.
Downloads
How to Cite
1.
Fischer T. Engenhos e Artes no Ofício de Ensinar: PCDA, Programa Brasileiro. Organ. Soc. [Internet]. 2014Jun.4 [cited 2024Nov.23];12(35). Available from: https://periodicos.ufba.br/index.php/revistaoes/article/view/10813
Issue
Section
Articles
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 License.
The O&S adopts a Creative Commons Attributions License 4.0 in all published works, except where specifically indicated by copyright holders.