DO DEVER DE ESPECIAL PROTEÇÃO DOS DADOS DE TRANSGÊNEROS
DOI:
https://doi.org/10.9771/revdirsex.v2i2.47273Palavras-chave:
Dados sensíveis; Proteção de dados; Transgêneros.Resumo
O atual estado da arte nos insere em uma sociedade da informação em que cada vez mais os dados pessoais dos indivíduos estão expostos e disponíveis a um grande número de sujeitos, que podem se valer de tais informações para os mais diversos motivos e finalidades. No entanto existem dados pessoais que são considerados sensíveis em razão de revestirem-se de um elevado potencial de exposição de informações personalíssimas, sendo assim detentores de um grau mais elevado de proteção legal. Ocorre que em certas searas dados públicos, tidos como ordinários, podem revelar caracteres de potencialidade lesiva idênticos aos da exposição de dados pessoais sensíveis quando não tratados da forma adequada, sendo preponderante uma visão mais acurada sobre o tema a fim de impedir que algumas parcelas da população sejam atingidas por um tratamento de dados indevido que pode se mostrar amplamente prejudicial, como pode ocorrer no caso dos transgêneros.
Downloads
Referências
ARAÚJO. Dhyego Câmara de. Heteronormatividade jurídica e as identidades LGBTI sob suspeita. Rev. Direito Práx., Rio de Janeiro, Vol. 9, N. 2, 2018, p. 640-662.
CUNHA, Leandro Reinaldo da. Identidade e redesignação de gênero: Aspectos da personalidade, da família e da responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2018, p. 308.
_________________ . Direito à indenização decorrente da ofensa à dignidade da pessoa humana do intersexual INTERSEXO – Aspectos: Jurídicos, Internacionais, Trabalhistas, Registrais, Médicos, Psicológicos, Sociais e Culturais, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2018.
___________________. O posicionamento da corte interamericana de direitos humanos quanto à identidade de gênero, Revista dos Tribunais: RT, São Paulo, v. 107, n. 991, p. 227-244, mai. 2018.
___________________. A atual situação jurídica dos transgêneros no Brasil. Revista Interfaces Científicas, V.7, N.2, p. 145 – 158, 2019.
___________________. Direitos dos transgêneros sob a perspectiva europeia. Revista Debater a Europa, N. 19, 2018.
___________________. Breves considerações sobre a relação entre o direito de família e os direitos humanos, Direitos Humanos - Um enfoque multidisciplinar. São Paulo: Suprema Cultura, p. 85 – 98, 2009.
___________________. Identidade de gênero, dever de informar e responsabilidade civil. Revista IBERC, v. 2, n. 1, p. 1 - 17, 22 maio 2019.
___________________. Transgêneros: conquistas e perspectivas. In: Direitos na Sociedade da Informação V. São Paulo: Almedina, 2020.
CUNHA, Leandro Reinaldo da. RIOS, Vinícius Custódio. Mercado transgênero e a dignidade da pessoa humana sob a perspectiva do capitalismo humanista, Revista dos Tribunais: RT, São Paulo, v. 105, n. 972, p. 165-184, out. 2016.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do Biodireito. São Paulo: Saraiva, 2011.
JESUS, Jaqueline Gomes de. Orientações sobre a população transgênero: conceitos e termos. Brasília: Autor, 2012.
SANTOS E SANTOS, Leonardo Macêdo dos. Rainbow is the new black: Uma análise crítica da publicidade direcionada ao Consumidor lgbtqi+ à luz do caso Keukenhof Sushi Bistrô. Trabalho de Conclusão de Curso de graduação apresentado na Faculdade de Direito da UFBA, 2018.
SILVA JÚNIOR, Jonas Alves da. Uma explosão de cores: Sexo, sexualidade, gênero e diversidade, Minorias sexuais: direitos e preconceitos. Brasília: Consulex, 2012.
SZANIAWSKI, Elimar. Limites e possibilidades do direito de redesignação do estado sexual. São Paulo, RT, 1998, p. 44.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 ambos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
- A Revista se reserva o direito de efetuar, nos trabalhos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando o estilo dos autores.
- As opiniões emitidas pelos autores são de suas exclusivas responsabilidades.
- Os direitos de licenciamento utilizado pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. São permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remixar, transformar e readaptar o trabalho original para todos os fins, inclusive comerciais), desde que lhe atribuam o devido crédito pela publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online após a publicação, uma vez que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).