MULHERES, UMA EXPERIÊNCIA DE DORES E RETROCESSOS PANDÊMICOS: A DIFUSÃO DO CUIDADO E DA SOLIDÃO
DOI:
https://doi.org/10.9771/revdirsex.v2i2.45132Resumo
Este artigo reflete as condições do ser mulher na sociedade, assim como, os atravessamentos e experiências causadas por conta do cenário devastador da pandemia por COVID-19. Em que a sobrecarga do feminino, a divisão sexual do trabalho e os marcadores estruturantes sociais sobre os papéis masculinos e femininos, contribuíram nas trajetórias do cuidar dirigindo esta tarefa ao feminino. Desta maneira, com a conjuntura pandêmica a violência de sobrecarga que se inicia no lar, agora mede forças com o espaço público em que o contexto do Home Office reúne os dois espaços e funções opostas em um resultado exaustivo e adoecedor paras as mulheres, que são afetadas de maneiras distintas levando em conta os aspectos raciais e de classe. Diante disso, o artigo retrata como a esfera do lar é considerado um trabalho não remunerado, mas que, sobretudo, ampara as estruturas do patriarcado e consequentemente o capital simbólico. Com a finalidade de analisar e identificar as construções sociais e simbólicas sobre o papel do cuidado de modo descritivo e qualitativo pautado nos estigmas sociais ao gênero e sobre a solidão da pandemia do cuidado. Para isso, serão utilizados referenciais teóricos a partir de vozes feministas da contemporaneidade, dispostas em seções, com o objetivo de compreender as cargas seculares e a solidão das mulheres, especialmente negras, carregadas de “Dororidades”.
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