Comparação do Desempenho Econômico-Financeiro e Retorno do Preço das Ações de Empresas Inseridas no Setor de Consumo, Novo Mercado versus Demais Segmentos da B3
DOI:
https://doi.org/10.9771/rcufba.v16i1.43888Palavras-chave:
Teoria da Agência. Governança Corporativa. Indicadores de Desempenho econômico-financeiro.Resumo
Esta pesquisa investiga se existe diferença significativa entre as companhias, inseridas no setor de consumo, optantes e não optantes pelo Novo Mercado (NM), quanto ao desempenho econômico-financeiro, tamanho da empresa e retorno dos preços das ações. Considerou-se amostra composta por 12 empresas, no período de 2009 a 2019. Utilizaram-se técnicas de pesquisa quantitativa, descritiva e documental, com dados tratados por meio dos testes de média (Mann-Whitney) e Correlação (Spearman). Os resultados sugerem que empresas não optantes pelo NM apresentaram maior liquidez, menor dependência de capital de terceiros, maior endividamento em curto prazo, maior lucratividade e rentabilidade, com empresas de menor tamanho. O retorno dos preços das ações no grupo NM apresentou associação positiva e significativa com liquidez corrente e seca, com margem líquida e rentabilidade; e com o endividamento a associação foi inversa. Além disso, não ocorreu relação significativa entre retorno dos preços das ações com o tamanho da empresa.
Downloads
Referências
Almeida, H. S. (2014). Risco e retorno das ações do novo mercado da BMF&Bovespa [Tese]. Universidade de Brasília.
Araujo, A. R., Oliveira, R. C., Silva, J. D., & Costa, W. P. L. B. (2023). Um estudo bibliométrico sobre governança corporativa: Destacando seus casos práticos e interfaces. REVISTA FOCO, 16(02), e1133. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v16n2-182
Arruda, G. S. D., Madruga, S. R., & Freitas Junior, N. I. D. (2008). A governança corporativa e a teoria da agência em consonância com a controladoria. Revista de Administração da UFSM, 1(1). https://doi.org/10.5902/19834659570
Assaf Neto, A. (2020). Finanças corporativas e valor. Atlas.
Assaf Neto, A., & Lima, F. G. (2017). Fundamentos de Administração Financeira. Atlas.
Barakat, S. R., Freitas, L. P., Boaventura, J. M. G., & MacLennan, M. L. F. (2016). Legitimidade: Uma análise da evolução do conceito na teoria dos stakeholders. Revista de Ciências da Administração, 66–80. https://doi.org/10.5007/2175-8077.2016v18n44p66
Beuren, I. M. (1996). O gerenciamento da informação no processo da definição da estratégia empresarial. Congresso Brasileiro de Gestão Estratégica de Custos, 3, 1–14.
Lei no 6.404 de 15 de dezembro de 1976, Lei no 6.404/1976, de 15 de dezembro de 1976 108 (1976). https://bit.ly/3A4bPL7
Brasil Bolsa e Balcão. (2022). Classificação setorial. B3. https://bit.ly/3O8dwzq
Braune, E., Sahut, J.-M., & Teulon, F. (2020). Intangible capital, governance and financial performance. Technological Forecasting and Social Change, 154, 119934. https://doi.org/10.1016/j.techfore.2020.119934
Bressan, V. G. F., Coaguila, R. A. I., Sousa, E. P., & Lírio, V. S. (2007). Rentabilidade e assimetria de informação em empresas selecionadas da Bovespa. Rev. Ciênc. Admin, 13(2), 223–233.
Comitê de Pronunciamento Contábil. (2011). Pronunciamento Técnico CPC 26: Apresentação das demonstrações contábeis. CPC. https://bit.ly/3JeRJTh
Constantino, M., Mendes, D. R. F., Costa, R. B. D., & Pegorare, A. B. (2017). Performance das firmas do agronegócio listadas no novo mercado da Bovespa: Um estudo econométrico. Multitemas, 22(52), 143. https://doi.org/10.20435/multi.v22i52.1458
Correia, L. F., & Amaral, H. F. (2008). Arcabouço teórico para os estudos de Governança Corporativa: Os pressupostos subjacentes à Teoria da Agência. Revista de Gestão, 15(3), 1–10. https://doi.org/10.5700/rege334
Fávero, L. P., & Belfiore, P. (2020). Manual de Análise de Dados: Estatística e modelagem multivariada com Excel, SPSS e Stata. Atlas.
Feijó, C. A., & Valente, E. (2004). A firma na teoria Econômica e como unidade de investigação estatística. Revista Econômica Contemporânea, 8(2), 351–376.
Godoy, P., & Marcon, R. (2006). Teoria da Agência e os conflitos organizacionais: A influência das transferências e das promoções nos custos de agência em uma instituição bancária. Revista de Administracao Mackenzie, 7(4), 168–210.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa. (2007). Cadernos de Governança Corporativa: Guia de orientação para o gerenciamento de riscos corporativos. https://encr.pw/7H6Wu
Jensen, M. C., & Meckling, W. H. (1976). Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, 3(4), 305–360. https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X
Karim, A., & Purwanto, A. (2020). The Relationship Between Good Corporate Governance and Performance of Most Liquid Stocks in Indonesia. Research in World Economy, 11(1), 137. https://doi.org/10.5430/rwe.v11n1p137
Lima, S. H. D. O., Oliveira, F. D., Cabral, A. C. D. A., Santos, S. M. D., & Pessoa, M. N. M. (2015). Governança corporativa e desempenho econômico: Uma análise dos indicadores de desempenho entre os três níveis do mercado diferenciado da bmefbovespa. Revista de Gestão, 22(2), 187–204. https://doi.org/10.5700/rege558
Lopes, A. B., & Martins, E. (2007). Teoria da contabilidade uma nova abordagem. Atlas.
Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2017). Técnicas de pesquisa. Atlas.
Martins, G. de A., & Theóphilo, C. R. (2016). Metodologia da investigação científica para Ciências Sociais Aplicadas. Atlas.
Martins, O. S., Paulo, E., & Albuquerque, P. H. M. (2013). Negociação com informação privilegiada e retorno das ações na BM&FBOVESPA. Revista de Administração de Empresas, 53(4), 350–362. https://doi.org/10.1590/S0034-75902013000400003
Melo, R. S. D., Batista, P. C. D. S., Macedo, A. C. M. D., & Costa, R. B. L. D. (2013). A CONTRIBUIÇÃO DA GOVERNANÇA CORPORATIVA PARA O DESEMPENHO DAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO. Revista de Gestão, 20(1), 79–92. https://doi.org/10.5700/rege488
Meyer, J. W., & Rowan, B. (1977). Institutionalized Organizations: Formal Structure as Myth and Ceremony. American Journal of Sociology, 340(2), 340–363.
Miranda, K. F., Melo, J. R. do A., & Martins, O. S. (2016). Opção pelo Novo Mercado: Qual sua Relação com Risco e Retorno?. Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 16, 1–18.
Pandini, J., Stüpp, D. R., & Fabre, V. V. (2018). Análise do impacto das variáveis macroeconômicas no desempenho econômico-financeiro das empresas dos setores de Consumo Cíclico e Não Cíclico da BM&FBovespa. Revista Catarinense da Ciência Contábil, 17(51). https://doi.org/10.16930/2237-7662/rccc.v17n51.2606
Queiroz, C. D. A., Sousa, M. M. D., & Gomes, R. L. R. (2017). A contribuição da governança corporativa para desempenho das empresas brasileiras de capital aberto. Revista Observatorio de la Economía Latinoamericana, 1–12.
Santos, D. P. N., Olivo, R. L. D. F., Sales, G. A. W., & Silva, F. L. D. (2023). The corporate governance impact on brazilian stock exchange during the covid-19 crisis: Impacto da governança corporativa na bolsa brasileira durante a crise do covid-19. Concilium, 23(1), 31–51. https://doi.org/10.53660/CLM-739-23A03
Santos, J. G. C. dos, Calíope, T. S., & Coelho, A. C. (2015). Teorias da Firma como fundamento para formulação de teorias contábeis. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade (REPeC), 9(1). https://doi.org/10.17524/repec.v9i1.1182
Santos, L. M. D. S., Araújo, R. A. D. M., Medeiros, D. N. D., & Lucena, W. G. L. (2019). Níveis diferenciados de governança corporativa: Impacto no valor de mercado e desempenho econômico-financeiro das empresas. Revista Capital Científico - Eletrônica, 17(2), 70–85. https://doi.org/10.5935/2177-4153.20190013
Silva, R. L. M. D., Nardi, P. C. C., & Pimenta Junior, T. (2012). O impacto da migração das empresas para os níveis diferenciados de governança corporativa da BM&F Bovespa sobre o risco e o retorno de suas ações. Revista de Administração da UFSM, 5(2), 222–242. https://doi.org/10.5902/198346592599
Silveira, A. D. M. D. (2015). Governança Corporativa no Brasil e no Mundo: Teoria e Prática (2o ed). Elsevier.
Soschinski, C. K., & Kroenke, A. (2023). Governança Corporativa e Desempenho Econômico de Empresas Brasileiras em período de Crise e Prosperidade Econômica. Revista de Contabilidade da UFBA, 15, e2122. https://doi.org/10.9771/rcufba.v15i0.43804
Stevenson, W. J. (2001). Estatística aplicada à administração. Harbra.
Tavares, V. B., & Penedo, A. S. T. (2018). Níveis de Governança Corporativa da B3: Interesse e Desempenho das Empresas − uma Análise por meio de Redes Neurais Artificiais. Contabilidade, Gestão e Governança, 21(1), 40–62. https://doi.org/10.21714/1984-3925_2018v21n1a3
Woodward, D. G., Edwards, P., & Birkin, F. (1996). Organizational Legitimacy and Stakeholder Information Provision1. British Journal of Management, 7(4), 329–347. https://doi.org/10.1111/j.1467-8551.1996.tb00123.x
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista de Contabilidade da UFBA
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution CC-BY-NC após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.