Abordagens epistêmicas que influenciam estudos sobre governança pública em saúde no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.9771/rcufba.v15i0.55429Palavras-chave:
Abordagens epistêmicasResumo
O presente ensaio teórico tem por objetivo, analisar as abordagens epistêmicas dominantes sobre governança pública, e como se encontra a governança em saúde pública no Brasil. Trouxemos o entendimento sobre governança pública, destacamos como se deu a gênese e funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS), e o conceito de governança, conforme preconiza o Tribunal de Contas da União (TCU). Apresentamos outras perspectivas de autores sobre o SUS e a agenda dos organismos internacionais e sua influência na governança pública, onde procuramos trazer uma visão diversa da hegemonia funcionalista predominante, também são revisitados paradigmas, abordagens sociológicas e teorias em pesquisas brasileiras. Os achados indicam que o tema governança pública e governança pública em saúde no Brasil, ainda é pouco explorado por acadêmicos de administração e de contabilidade, confirmando que a escolha epistêmica mais utilizada é a funcionalista, onde a teoria da agência se encaixa e outras teorias dentro dessa mesma vertente, que são especialmente fomentados por documentos de organismos de países desenvolvidos, que norteiam como as demais nações devem conduzir seus processos de governança.
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