Adubação orgânica no cultivo da Cunhã na região semiárida do Brasil

Autores

  • Claudio Mistura Universidade do Estado da Bahia
  • Jadson Miranda Oliveira Universidade do Estado da Bahia
  • Toni Carvalho de Souza Universidade do Estado da Bahia
  • Pablo Almeida Sampaio Vieira Universidade do Estado da Bahia
  • Adílio Rodrigues dos Santos Lima Universidade do Estado da Bahia
  • Fabiano Almeida de Oliveira Universidade do Estado da Bahia
  • Diego Loiola Dourado Universidade do Estado da Bahia
  • Ricardo Macedo da Silva Universidade Federal do Vale do São Francisco

Resumo

Com o objetivo de avaliar a adubação orgânica (0; 7; 14; 21 e 28t/ha de esterco de ovinos) na produção e partição da biomassa da parte aérea e raiz, além de quantificar as características estruturais do caule e folha da cunhã (Clitoria ternatea L.), realizou-se um experimento em casa de vegetação na região semiárida. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com cinco doses de esterco de ovinos e quatro repetições. Após 15 dias de aplicação dos tratamentos nos vasos, as três plântulas foram transplantadas para vasos mantidos próximo à máxima capacidade de retenção de água até os 45 dias, quando foram colhidas e avaliadas. A adubação orgânica não contribuiu para a biomassa da parte área e raiz e nem para as características estruturais da folha, enquanto que, para as características estruturais do caule, houve um aumento no diâmetro dos ramos principal e secundários. Entretanto, nas condições da presente pesquisa, a adubação orgânica pouco contribuiu no crescimento e desenvolvimento da cunhã cultivada com diferentes doses de esterco de ovinos, porém, o que se observou foi uma melhoria significativa nos parâmetros químicos do solo, o que aponta para a necessidade de realização de novas pesquisas com períodos de cultivos mais longos.

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Biografia do Autor

Claudio Mistura, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronomia pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUI (1998), mestrado em Ciências (Dpt. de Zootecnia) pela Universidade Federal de Pelotas - UFPEL (2001), doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2004). Atualmente é professor adjunto B da UNEB/DTCS com a disciplina Forragens e Plantas Forrageiras do Nordeste e Orienta alunos de Pós-Graduação no Mestrado em Ciência Animal em convênio com a UNIVASF na área de Pastagens e Forragicultura. Tem experiência na área de Zootecnia, com ênfase em Forragicultura e Pastagens, atuando principalmente nos seguintes temas: Gramínea e leguminosas tropicais, forrageira nativas, irrigação de pastagens, adubação nitrogenada, conservação de alimentos e recursos genéticos vegetais para a região semi-árida.

Jadson Miranda Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Toni Carvalho de Souza, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Pablo Almeida Sampaio Vieira, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Adílio Rodrigues dos Santos Lima, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Fabiano Almeida de Oliveira, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Diego Loiola Dourado, Universidade do Estado da Bahia

Discente do Curso de Eng. Agronômica do DTCS/UNEB

Ricardo Macedo da Silva, Universidade Federal do Vale do São Francisco

Discente do Programa de Pós-Granduação em Ciência Animal

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Publicado

2010-09-10

Edição

Seção

Forragicultura e Pastagens