Teores de concentrado e inclusão de probiótico para bovinos da raça Guzerá em confinamento

Autores

  • Bruna Laurindo Rosa Unesp-Campus Jaboticabal
  • João Batista Alves Unesp - Campus Ilha Solteira
  • Antonio Fernando Bergamaschine Unesp - Campus Ilha Solteira
  • Diego Azevedo Mota UFAM - Campus de Parintins
  • Cecília Silva de Castro Unesp - Campus Botucatu
  • Fabio José Marsango Unesp - Ilha Solteira
  • Walter Veriano Valério Filho Unesp - Ilha Solteira

Resumo

Foram avaliados o consumo, a digestibilidade dos nutrientes e o desempenho de bovinos Guzerá terminados em confinamento quanto à utilização do produto comercial Proenzime® - produzido pela Empresa Brasileira de Aumento de Produtividade Pecuária - EMBRAUPEC (Paranavaí, PR, Brasil) -, com probiótico (Lactobacillus acidophilus, Streptococcus faecium, Bifidobacterium thermophilum, Bifidobacterium longum), enzimas digestivas (amilase, celulase, protease, lipase e pectinase) e minerais (zinco) na alimentação e diferentes teores de concentrado. Foram utilizados 36 machos castrados, com idade média de 30 ± 2 meses e peso vivo de 391,0 ± 15,85kg, os quais permaneceram confinados por 102 dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial (3x2), cujas relações volumoso:concentrado na dieta foram 60:40; 70:30 e 80:20, com base na matéria seca, e presença ou ausência de Proenzime®, na dose de 6 g/animal/dia (recomendação do fabricante). Os parâmetros analisados foram ganho de peso vivo total, consumo de matéria seca por porcentagem de peso vivo e de peso metabólico, rendimento de carcaça e conversão alimentar. O fornecimento do produto na ração concentrada não apresentou melhorias em nenhum dos parâmetros avaliados. Quanto aos teores de concentrado, exceto para o rendimento de carcaça e conversão alimentar, os demais parâmetros deram resposta significativa ao seu acréscimo. Os resultados indicaram que o desempenho obtido foi devido ao aumento de concentrado na dieta e não à presença do Proenzime®. Na avaliação dos coeficientes de digestibilidade determinados pelos métodos in vitro e in situ, encontraram-se resultados muito semelhantes.

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Biografia do Autor

Bruna Laurindo Rosa, Unesp-Campus Jaboticabal

Mestre em Zootecnia, Doutoranda do Programa de Zootecnia da Unesp- Jaboticabal. Departamento de Zootecnia Bovinocultura de Corte

João Batista Alves, Unesp - Campus Ilha Solteira

Departamento de Biologia e Zootecnia Nutrição e Alimentação de Ruminantes Produção de Ruminantes

Antonio Fernando Bergamaschine, Unesp - Campus Ilha Solteira

Departamento de Biologia e Zootecnia Nutrição e Alimentação de Ruminantes Avaliação de Alimentos para Ruminantes

Diego Azevedo Mota, UFAM - Campus de Parintins

Zootecnista, doutorando do programa de pós-graduação em Zootecnia da Unesp de Jaboticabal e docente da Universidade Federal do Amazonas/UFAM campus de Parintins, na área de Nutrição Animal

Cecília Silva de Castro, Unesp - Campus Botucatu

Departamento de Produção Animal

Walter Veriano Valério Filho, Unesp - Ilha Solteira

Departamento de Matemática

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Publicado

2010-06-21

Edição

Seção

Nutrição Animal