Óleo de licuri no concentrado administrado a vacas Holandesas X Zebu, sobre o comportamento ingestivo e conforto térmico
Resumo
Objetivou-se identificar o melhor nível de óleo de licuri na suplementação concentrada de vacas leiteiras mantidas em pastejo, por intermédio do comportamento ingestivo e conforto térmico. Foram utilizadas 16 vacas em lactação, Holandês x Zebu, distribuídas no delineamento experimental quadrado latino 4 x 4. Os tratamentos foram 0,0; 1,5; 3,0 e 4,5% de óleo de licuri no concentrado, com base na matéria seca, e a área de pastejo utilizada foi de oito hectares de capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia). As avaliações de comportamento ingestivo foram realizadas em quatro períodos de coleta em intervalos de uma hora, por 12 horas, em dois dias consecutivos, por meio de observação visual. Foram observadas as atividades de pastejo, ócio e ruminação. Nos mesmos períodos o ambiente foi monitorado diariamente, coletando os dados de temperatura do ar, umidade relativa e temperatura do globo negro, que foram usados para calcular os índices de conforto térmico. Foram avaliadas as variáveis fisiológicas (temperatura retal e freqüência respiratória), com intuito de verificar a influência do óleo sobre as mesmas. As médias de tempo de pastejo, ócio e ruminação observados foram, respectivamente, 71,7; 11,2 e 16,9%. Os níveis de óleo de licuri não influenciaram o comportamento ingestivo e os parâmetros fisiológicos das vacas. Recomenda-se a utilização de até 4,5% de óleo de licuri no concentrado de vacas em lactação.Downloads
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Publicado
2009-06-30
Edição
Seção
Nutrição Animal
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