O SISTEMA DE PROTEÇÃO DAS LÍNGUAS MINORITÁRIAS NA UNIÃO EUROPÉIA
DOI:
https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v6i1.8319Resumen
Forças mundiais contemporâneas estão impondo um crescente processo de globalização, tornando a língua em um mecanismo de poder. Nações influentes, no cenário político e econômico, determinam qual deva ser a língua majoritária. A globalização afeta não apenas as línguas minoritárias, mas também os idiomas oficiais, implicando no estabelecimento de mecanismos estatais intransigentes objetivando a manutenção da integridade nacional – o temor da fragmentação acaba desconsiderando a pluralidade linguística existente em seu território. A Europa vem enfrentando dois problemas ligados à proteção dos idiomas: o aprofundamento da onda de globalização cultural e o renascimento dos nacionalismos. O destaque da discussão de questões relacionadas com a proteção dos direitos de língua expressa as preocupações da comunidade internacional e determina à dinâmica e a substância das relações internacionais. O artigo discute aspectos da normativa da UE e do acervo jurídico internacional, relativos à proteção do plural legado linguístico, a fim de determinar se existe um nível adequado de proteção jurídica dos direitos linguísticos pelos Estados-Membros. Da mesma forma, o artigo apresenta reflexões relativas à proteção e status de língua minoria e /ou línguas co-oficiais, perante os ordenamentos jurídicos nacionais, ao 1) analisar temas polêmicos, como os diferentes níveis de proteção entre as línguas e dialetos, 2) investigar o significado e consequências do estatuto de oficialidade, 3) determinar do alcance e extensão das políticas linguísticas nacionais e suas conexões com as normativas da UE sobre línguas regionais e minoritárias, aplicando-as a um Estado-Membro: a Espanha. As identidades sociais e linguísticas de todos os grupos minoritários regionais devem ser incluídas na Comunidade. Tal política materializa a forma de assegurar e enfatizar os Direitos Humanos, a coesão, identificação, comunicação e expressão criativa, além de permitir à preservação de códigos linguísticos que reflitam identidades culturais, como forma de prevenir a discriminação baseada na língua e conflitos étnicos.Descargas
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Publicado
2013-06-27
Cómo citar
Pla Coelho, R. J. (2013). O SISTEMA DE PROTEÇÃO DAS LÍNGUAS MINORITÁRIAS NA UNIÃO EUROPÉIA. Políticas Culturais Em Revista, 6(1), 22–37. https://doi.org/10.9771/1983-3717pcr.v6i1.8319
Número
Sección
Dossiê - Direitos Culturais
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