É tempo de aquilombar: da tecnologia ancestral à produção cultural contemporânea

Autores/as

  • Stéfane Souto Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/pcr.v14i2.44151

Palabras clave:

Aquilombamento, Quilombo, Produção cultural, Tecnologia ancestral, Organização social

Resumen

Neste ensaio, busco desenvolver uma reflexão acerca do aquilombamento em sua dimensão ancestral, social e cultural. Para tanto, recorro ao legado deixado pela pesquisadora Beatriz Nascimento sobre a historiografia da instituição quilombo no Brasil, com o objetivo de compreender suas apropriações e desdobramentos através do tempo até alcançar um conceito de aquilombamento que considere sua inscrição no presente e suas possibilidades de futuro. Com isso, procuro evidenciar como o ato de se aquilombar constitui uma tecnologia ancestral de organização social e cultural própria das populações negras que vem garantindo a atualização dos seus mecanismos de resistência e inspirando a apropriação estratégica dos instrumentos culturais para imaginar um devir negro.

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Biografía del autor/a

Stéfane Souto, Universidade Federal da Bahia

Stéfane Souto é profissional da cultura e pesquisadora afrodiaspórica. Graduada no curso de Comunicação Social com habilitação em Produção em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e especialista em Gestão Cultural Contemporânea pelo Instituto Itaú Cultural, Stéfane Souto atua como pesquisadora, produtora e gestora cultural. Integrou, entre 2015 e 2019, a equipe gestora do Teatro Gamboa Nova, onde desempenhou as funções de gestora cultural e produtora executiva. Atualmente cursa o mestrado em Cultura e Sociedade / IHAC-UFBA, onde desenvolve pesquisa sobre experiências de aquilombamento do povo negro no campo das artes e da cultura, sob uma perspectiva política e engajada da gestão da cultura.

Citas

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Publicado

2021-10-05

Cómo citar

Souto, S. (2021). É tempo de aquilombar: da tecnologia ancestral à produção cultural contemporânea. Políticas Culturais Em Revista, 14(2), 142–159. https://doi.org/10.9771/pcr.v14i2.44151