Orixás
virações cotidianas
DOI:
https://doi.org/10.9771/lj.v2i0.55963Palavras-chave:
Orixás, Salvador, cotidiano, fotografia, antropologia, diáspora africanaResumo
“SALVADOR DÁ SANTO, A CIDADE OXUM: DANÇA IJEXÁ”. Este é um ensaio fotográfico composto em Salvador, Bahia, em 2017. Foi feito no decorrer do trabalho de campo junto aos povos de terreiro, em meio a uma pesquisa etnográfica a respeito da língua-de-santo, que é uma linguagem afro-brasileira. São fotografias que tratam a respeito do reexistir e do reinventar a CIDADE-TERREIRO. Se acolá, como cantam, “nesta cidade todo mundo é de Oxum”, aqui fica arriado nosso bater de cabeça para o povo/divindade, que fez da morte o encantamento e a terreirização do Brasil. “VIMOS EM SALVADOR IMPROVÁVEIS ORIXÁS” nos afazeres do dia a dia, Exu está na Liberdade; Ogun está em Ogunjá; Oxóssi está na Boca da Mata; Ossain está na Mata Escura; Omolu e Obaluaiyê estão na Saúde; Naná está na Lagoa Grande; Oxumarê está em Mussurunga; Oxum está em Águas Claras; Iansã está em Pitangueiras; Iemanjá está na Praia do Rio do Vermelho; Ibeji está em Água de Meninos; Xangô e Aiyrá estão em Barros Reis e Oxalá está no Alto das Pombas.