Preferências na Música Popular e suas Implicações para a Aprendizagem Musical

Autores/as

  • Cristina Grossi

DOI:

https://doi.org/10.9771/ictus.v13i1.34411

Resumen

As preferências musicais são construídas nas práticas socioculturais e os significados que os indivíduos dão à música e às suas práticas emergem em diversas vias.  Neste cenário, a música popular (MP) é, de forma abrangente, a mais experienciada.  Este artigo trata das preferências na MP e suas implicações para a educação musical tendo como referência dados coletados em uma pesquisa que buscou investigar as caracterizações presentes na relação MP e fãs de estilos específicos, considerando as práticas auditivas como o campo de interesse principal. A ideia de considerar cada indivíduo como ‘fã’ foi potencialmente planejada para revelar nas preferências, tanto os significados que emergem nas vivências musicais (Green, 1997; 2006), quando as dimensões dessas vivências (Grossi, 2007).  Foram realizadas entrevistas junto a 61 pessoas residentes no Distrito Federal, de idades e profissões variadas, para conhecer: os tipos de música preferidos e motivos da preferência, significados atribuídos, estilos rejeitados e motivos da rejeição, vivências auditivas e ideias gerais sobre aula de música.  Alguns dos resultados mostraram tanto que os motivos para as preferências, quanto que as situações da audição, apontam mais para a relevância dos delineamentos em torno da MP que propriamente dos elementos intrínsecos da música – fãs falam sobre sonoridades, bandas, letras, ambientes, e dão indicações sobre identidades.  Há similaridade nas respostas dos indivíduos que preferem o mesmo estilo. A forma de aprender os estilos preferidos se aproxima aos da vivência informal na cultura.

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Publicado

2014-01-30

Número

Sección

Artículos