APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ MULHERES E LUTAS POLÍTICAS NA AMÉRICA LATINA: PERSPECTIVAS MATERIALISTAS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.12.2.64914

Palavras-chave:

mulheres e lutas políticas, América Latina, perspectivas materialistas

Resumo

O interesse em publicar um dossiê sobre as lutas políticas das mulheres na América Latina tem como propósito trazer experiências de resistência que foram, e estão sendo construídas, no chamado “continente latino-americano”. Se a denominação desse continente serve como marcador da dominação ibérica, na região, pode contribuir, também, para romper as fronteiras geográficas, linguísticas e nacionais, no sentido de construção de lutas sociais mais potentes, que sejam capazes de nos unir contra as opressões de classe, etnia/raça e sexo/gênero.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rafaela Cyrino, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010) e Professora Adjunta da Universidade Federal de Uberlândia. Desde 2017 integra o corpo docente do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da UFU. Realizou estudo pós-doutoral no Collège International de Philosohie (Paris), o qual culminou com a publicação do livro "Genre: du determinisme biologique au determinisme social?" (2014). Seus principais temas de pesquisa são: trabalho, neoliberalismo e feminismo materialista.

Patrícia Trópia, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Realizou Pós-doutorado em 2013-2014 na Université Lumière Lyon II, na França. Desde 2009, é docente do Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Uberlândia e membro do corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da mesma universidade. Presidiu a Associação Brasileira de Estudos do Trabalho no período 2020-2021. Realiza pesquisas sobre sindicalismo no Brasil, mobilização sindical, sindicalismo de classe mé

Luisina Bolla , Universidad Nacional de La Plata, CONICET

Doctora y Licenciada en Filosofía (UNLP). Becaria postdoctoral del CONICET. Integrante del Centro Interdisciplinario de Investigaciones en Género (IdIHCS, FaHCE, UNLP) y editora en la Revista Descentrada. Profesora de Género y Derechos Humanos de las Mujeres (Maestría en Derechos Humanos, UNLP) y de Género y Diversidades (Maestría en Derechos Humanos, LATMA-UNSAM). JTP en la cátedra de Filosofía Social (FTS-UNLP). Dirige el proyecto de investigación "El feminismo materialista francés: aportes epistemológicos y debates contemporáneos" (PICT serie a 413- Agencia I+D+i), radicado en el CInIG, IdIHCS, FaHCE/UNLP.

Referências

ABREU, Maira; CYRINO, Rafaela; TRÓPIA, Patrícia. Feminismos materialistas: recepções latino-americanas. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, MG, vol. 34, n°2, 2021.

CABNAL, Lorena. Acercamiento a la construcción del pensamiento epistémico de las mujeres indígenas feministas comunitarias de Abya Yala. ACSUR-Las segovias, 2010.

CURIEL, Ochy. Critica pós-colonial a partir das práticas políticas do feminismo antirracista. Tradução: Lídia Maria de Abreu Generoso (UFOP). Revista de Teoria da História, vol. 22, Número 02: 2007, p. 231-245.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Boitempo: São Paulo, 2016, p. 57-78.

FALQUET, Jules. Imbricación. Más allá de la interseccionalidad. Mujeres, raza y clase en los movimientos sociales. Buenos Aires: Madreselva, 2022.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: GONZÁLEZ, Lélia. Por un feminismo afrolatino-americano. Rio de Janeiro: Zahar editora, 2020.

GUILLAUMIN, Colette. Prática do poder e ideia de natureza. In: FERREIRA, Verônica et al. O patriarcado desvendado: teorias de três feministas materialistas. Recife: SOS Corpo, p. 26-99, 2014.

KERGOAT, Danièle. Dynamique et consubstantialité des rapports sociaux. In: DORLIN, Elsa (dir.), Sexe, race, classe. Pour une épistémologie de la domination , París: PUF, 2016 [2009], pp. 111-125.

LORDE, Audre. La hermana, la extranjera. Madrid: horas y horas, 1984.

LUGONES, María. Colonialidad y Género, Tabula Rasa, n°9, pp 73 -101. Bogotá, Colombia, 2008.

LUGONES, María. Heterosexualism and the Colonial/Modern Gender System. Hypatia, Volume 22, n°1, pp. 186-209, 2007.

MANO, Maíra, Kubik. Escolher as armas: a utilização dos conceitos do Norte para pensar os feminismos brasileiros. In: ABREU, Maira; CYRINO, Rafaela; TROPIA, Patrícia. Feminismos materialistas: recepções latino-americanas. Caderno Espaço Feminino, Uberlândia, MG, vol. 34, n°2, 2021, p. 15-32.

MILLETT, Kate. Política sexual. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1974.

PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Polity Press, 1988.

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais- perspectivas latino-americanas, CLACSO: Buenos Aires, 2005, p. 107-126.

RUBIN, Gayle. Tráfico de mulheres: notas sobre a economia política do sexo. Tradução: Christine Dabat et al. Recife: SOS Corpo, 1993.

WITTIG, Monique. La pensée straight. Paris: Éditions Amsterdam, 2013.

Downloads

Publicado

2024-12-11

Como Citar

CYRINO, R. .; TRÓPIA, P. .; BOLLA , L. . APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ MULHERES E LUTAS POLÍTICAS NA AMÉRICA LATINA: PERSPECTIVAS MATERIALISTAS. Revista Feminismos, [S. l.], v. 12, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.12.2.64914. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/64914. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

v. 12 n. 2 (2024): Fluxo Contínuo

Seção

Dossiê Mulheres e Lutas Políticas na América Latina: Perspectivas Materialistas

Licença

Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.