Gênero, Poder e Violência: Breve ensaio sobre origem e manifestações do poder patriarcal

Autores

Resumo

O presente trabalho busca desmistificar o conceito de gênero e demonstrar o caráter opressor e violento de suas categorizações, consolidadas em diversas manifestações explícitas e implícitas na construção social histórica e contemporânea. Busca-se compreender a origem e finalidade da ideologia do binarismo de gênero, utilizando-se, para tanto, da análise das diversas teorias que justificaram sua existência ao longo dos tempos, tais como as biológicas, filosóficas, econômicas, psicanalíticas e estruturalistas, para, ao final, apresentar a proposta de retorno ao ser universal, que reúne em si todas as qualidades ditas femininas e masculinas: o Ser Humano como gênero.  

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Carolina de Morais Colombaroli, Libertas Faculdades Integradas; Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto.

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação Integração da América Latina. Bacharel e mestre em Direito pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Docente na Libertas Faculdades Integradas e no Centro Universitário Estácio de Ribeirão Preto. Advogada.

Vanessa Ribeiro do Prado

Bacharel em Direito pela Libertas Faculdades Integradas. Advogada.

Referências

ATWOOD, Margaret. O Conto da Aia. Tradução Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2017.

BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo: fatos e mitos. Tradução Sérgio Milliet. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.

BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Tradução Maria Helena Kuhner. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.

DAVIS, Angela. Mulheres, classe e raça. Tradução Heci Regina Candiani. 1ª edição – São Paulo: Boitempo, 2016.

DINIZ, Débora. A condição feminina no país dos brucutus: uma conversa sobre mulheres, poder e igualdade no Brasil. In: ROCHA, Lilian Rose Lemos... [et. al.]; (org). Centro Brasileiro de Estudos Constitucionais. Brasília: UniCEUB: ICPD, 2017. p. 241-247.

ENGELS, Friedrich. A origem da família, da propriedade privada e do estado. Tradução Leandro Konder. 9. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1984.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. Tradução: coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2017.

FREUD, Sigmund. O mal estar na civilização, novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos (1930-1936). Tradução de Paulo César de Souza – São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

GOLDMAN, Emma. A tragédia da emancipação feminina. 2011. Disponível em: https://diplomatique.org.br/a-tragedia-da-emancipacao-feminina/. Acesso em: 17/06/2019.

GONZAGA, Christiano. Manual de Criminologia. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: ARRUDA, Angela... [et al.]; Organização Heloísa Buarque de Hollanda. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019. P. 237-255.

LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. Tradução de Luiza Serella. – São Paulo: Cultrix, 2019.

LÉVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas elementares do parentesco. Tradução de Mariano Ferreira. Petrópolis: Vozes, 1982.

NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo. Tradução de Marcelo Backes. Porto Alegre: L&PM, 2006.

RAGO, Margareth. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, Joana; GROSSI, Miriam (orgs.). Masculino, feminino, plural. Florianópolis: Ed. Mulheres,1998.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e realidade, v. 15, n. 2, 1990.

WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu. Tradução de Bia Nunes de Sousa, Glauco Matoso; 1ª ed. – São Paulo: Tordesilhas, 2014.

Downloads

Publicado

2020-12-31

Como Citar

COLOMBAROLI, A. C. de M.; PRADO, V. R. do. Gênero, Poder e Violência: Breve ensaio sobre origem e manifestações do poder patriarcal. Revista Feminismos, [S. l.], v. 8, n. 2, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/37329. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensaios