GÊNERO, RAÇA E CLASSE: um olhar interseccional sobre a violência simbólica no cotidiano da universidade
Resumo
A presente investigação tem como objetivo compreender as representações que três mulheres – membros da chapa Sem Temer – do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) têm a respeito das violências simbólicas sofridas ou presenciadas no cotidiano da universidade. Adotou-se o conceito de nó (imbricação de gênero, raça e classe) na esteira dos estudos feministas da interseccionalidade. As três interlocutoras em questão são marcadas pelas posições de “mulher”, de “negra” e de “trabalhadora”. Sob essa perspectiva teórica, a pesquisa foi realizada pela observação participante durante seis meses e uma entrevista. Em suma, percebeu-se que assédios sexuais e morais no ambiente universitário estão atrelados às formas combinadas de racismo e sexismo,dentro do contexto capitalista, bem a “classe” aparece ligada a privações simbólicas e materiais quanto à permanência na universidade.Palavras - chave: feminismo; interseccionalidade; violência simbólica; mulheres negras.
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