MULHERES NEGRAS & MITOS RACIAIS HEGEMÔNICOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.55231

Palabras clave:

mujeres negras; sindrome COVID-19; genocidio de la poblacion negra; la población negra en la política.

Resumen

Las mujeres negras representan el sector de la población que sufre los peores impactos y
efectos desastrosos de las diversas desigualdades características del tejido social brasileño.
El fuerte deseo de blanquear progresivamente a la población prevalece en todo el país, especialmente bajo los auspicios de la actual estructura política. de blanquear progresivamente a la población. Para ello, los grupos hegemónicos
hegemónicos orientan y actúan a través del genocidio de la población negra, y sobre todo de los jóvenes
jóvenes y mujeres negras, con la expectativa de que la población negra en su conjunto desaparezca,
desaparezca. Este artículo, basado en la estrategia epistemológica de Escrevivência de Conceição Evaristo
estrategia epistemológica de la Escrevência de Evaristo, pretende provocar dislocaciones y malestar, así como
promover transformaciones en el contexto inhumano en el que nuestros antepasados
nuestros ancestros, y cómo la mayoría de las mujeres negras del en el país. Una de las principales condiciones para cambiar efectivamente este contexto es la presencia de personas negras presencia negra en los espacios de poder y, sobre todo, en la arena política. Necesitamos presentar nuevos retratos. Necesitamos desvincular la imagen de las mujeres negras de los procesos impuestos de inseguridad, especialmente de inseguridad alimentaria.
especialmente la inseguridad alimentaria, así como las demás causas de enfermedad- frente a la imposición de
ante la imposición de la pobreza, la inacción ante los alarmantes indicadores de feminicidio y la falta de perspectivas vitales.
falta de perspectivas vitales. Necesitamos convertir en habituales las imágenes que retratan a las mujeres negras en todo su potencial potencial, dando la bienvenida a nuestros referidos a Bem Viver.

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Biografía del autor/a

Sandra Maria Cerqueira da Silva, UEFS/FAT

Doutora (2016) pelo Programa de Pós-graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA/USP. Possui graduação em Administração pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1994) e Mestrado em Cultura, Memória e Desenvolvimento Regional pela Universidade do Estado da Bahia (2007). Atualmente é Assessora Especial de Políticas Afirmativas - Analista Universitário e Professora Adjunta da Universidade Estadual de Feira de Santana. Professora Assistente e Membro do Núcleo Docente Estruturante do curso de Administração da Faculdade Anísio Teixeira. Có-Fundadora e Pesquisadora em Gênero e Raça GENERA. Pesquisadora Associada Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM) - FFCH/UFBA.

Janja Araújo, FFCH/UFBA


Professora do Departamento de Estudos de Gênero e Feminismo da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal da Bahia/UFBA. Graduada em História pela Universidade Federal da Bahia/UFBA, possui Mestrado e Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo/USP e Pós-Doutorado em Ciências Sociais pala PUC/SP. É Líder do Grupo de Pesquisa NEIM-Gênero, Arte e Cultura (UFBA/CNPq) e pesquisadora do A Cor da Bahia - Programa de Pesquisa e Formação em Relações Raciais, Cultura e Identidade Negra na Bahia (UFBA).Tem trabalhos na interface dos estudos sobre gênero, raça, cultura e desenvolvimento. Também desenvolve pesquisas sobre ações afirmativas em educação e cultura afro-brasileira com foco nos estudos sobre capoeira, cultura e religiões de matrizes africanas. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) e do Doutorado em Difusão do Conhecimento/ DMMDC-UFBA. Conselheira da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência/SBPC (2023-2027). Mestra de Capoeira Angola, é co-fundadora e coordenadora do Instituto Nzinga e Estudos da Capoeira Angola e Tradições Educativas Banto no Brasil/INCAB.

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Publicado

2024-01-19

Cómo citar

SILVA, S. M. C. da; ARAÚJO, J. . MULHERES NEGRAS & MITOS RACIAIS HEGEMÔNICOS. Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.v11i2.55231. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/55231. Acesso em: 17 ago. 2024.