SUBVERSIVAS, ADJETIVO FEMININO: UM PERFIL DAS MULHERES MORTAS E DESAPARECIDAS PELA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA (1964-1985)
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v11i1.53114Palabras clave:
Ditadura Civil-Militar, Gênero, Mulheres, ViolênciaResumen
Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob uma ditadura civil-militar alinhada aos preceitos da Doutrina de Segurança Nacional (DSN). Com base na DSN, massivas e sistemáticas violações aos direitos humanos foram realizadas pela ditadura contra a oposição. Este artigo tem como objetivo central traçar um perfil das mulheres que foram mortas e desaparecidas pela ditadura brasileira. Com base em pesquisa documental e mediante análise qualitativa foram organizados, compilados e analisados dados sobre 45 mulheres vítimas do aparato repressivo. O artigo encontra-se organizado em duas partes. Na primeira, discute-se a relação entre gênero e militância, contextualizando a questão com os fatos da ditadura brasileira. Na segunda, apresenta-se os dados compilados sobre as mulheres que foram mortas e desaparecidas pela repressão política, buscando-se evidenciar a existência de crimes associados ao gênero das vítimas.
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