COMO SOBREVIVI A PANDEMIA DE COVID-19: esboço de uma avaliação feminista
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v10i1.42944Resumen
Repetir que o ano de 2020 foi difícil não é excessivo. Foi um ano marcante para o início do século XXI, afinal foi a primeira pandemia deste século. O novo coronavirus: coronavírus 2 da Síndrome Respiratória Aguda Grave provocou a doença Covid-19. Com ela, muitas pessoas ficaram dentro de casa como principal medida sanitária e provocou mudanças sociais e subjetivas ainda não precisamente identificadas. Neste ensaio, procuro retomar o ano e refletir criticamente sobre o período, reconhecendo a importância e limites do ponto de vista e de emoções diversas que permeiam este processo, por vezes embaraçando a análise. Ao responder a questão: quais os elementos que compõem a minha avaliação do ano de 2020 envolvendo a pandemia da Covid-19?, concluo que este ano não deve ser esquecido e precisa nos ensinar que a dor deve impulsionar a luta e as mudanças somente serão possíveis se além de resistência, formos capazes de sonhar e lutar por uma nova sociabilidade.
Descargas
Citas
ALESSI, Gil. A luta contra o coronavírus têm o rosto de mulheres. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2020-05-02/a-luta-contra-o-coronavirus-tem-o-rosto-de-mulheres.html. Acesso em: 04 maio 2020
AVALIAR. In: Minidicionário Houaiss da Língua Portuguesa. [Antônio Houaiss e Mauro de Salles Villar; elaborado no Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa]. 4.ed.rev.e aumentada. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.
BBC News. Relembre frases de Bolsonaro sobre a Covid-19. Disponível em: Acesso em 31 dez. 2020.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
_______. Pedagogia do Oprimido [1974]. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a Organização da Cultura. Tradução: Carlos Nelson Coutinho. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, [1949] 1982)
GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional, Santiago, v. 9, 1988, p. 133-141.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da Ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, São Paulo, n.5, p.07-42, 1995.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução: Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo, SP: WMF Martins Fontes, 2017.
KELLER, Evelyn. Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu (27), julho-dezembro de 2006: pp.13-34.
MACHADO, Maria Helena et al. Características gerais da enfermagem: o perfil sócio demográfico. Enferm. Foco, 2015: 6, p. 11-17.
MANCINI, Giuliana. Ufba apresenta proposta de semestre suplementar, com aulas online. Disponível em: <https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/ufba-apresenta-proposta-de-semestre-suplementar-com-aulas-online/> Acesso em: 31 dez. 2020.
SARDENBERG, Cecília Maria Bacellar. Da crítica feminista à Ciência a uma Ciência Feminista? In: COSTA & SARDENBERG. Feminismo, Ciência e Tecnologia. Salvador: REDIR/NEIM/FFCH/UFBA, 2002.
VIELMO, Paula. “Não tem mulher”: sindicalismo e a luta feminista no Sinasefe. In: BAUER, Carlos et al (orgs.). Sindicalismo e associativismo dos trabalhadores em educação no Brasil: com escritos sobre a Argentina, Inglaterra, País de Gales e Portugal.1. ed. Jundiaí, SP: Paco, 2019, p. 327-342.
VIELMO, Paula. Pedagogia feminista e o legado de Paulo Freire: contribuições para uma educação como prática da liberdade. In: Universidade e Sociedade, Ano XXX - Nº 66 - julho de 2020, p. 308-321.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.