Alexandrina e Lozinha: duas gerações e (quase) nenhum diálogo
Resumen
Neste artigo pretendemos contar em linhas breves a história de duas mulheres no contexto de seus dias – mãe e filha. A primeira à frente do seu tempo, a outra nem um pouco. Para isso, utilizamos elementos narrados por elas sobre suas vidas, suas interpretações acerca de fatos localizados nos seus respectivos tempos e, paralelamente, comparamos essas justificativas com o que nos traz a literatura sobre narrativas de gênero e geração. Para fundamentar e compreender algumas passagens, baseamo-nos nas falas de Tavares (2011), Delgado (2010) e Pollack (1989). Durante a escrita do texto, nos deparamos com dicotomias e contradições do comportamento dessas mulheres de gerações diferentes e buscamos, sempre que possível, sugerir nas passagens uma reflexão às leitoras.
Palavras-chave: mulheres; geração; narrativas
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Citas
DELGADO, J. Velhice, corpo e narrativa. Horizontes Antropológicos, v. 16, n. 34, p. 189-212, 2010.
POLLAK, M. Memória, esquecimento, silêncio. Revista Estudos Históricos, v. 2, n. 3, p. 3-15, 1989.
TAVARES, M. Sexo, afeto e solteirice: intersecções de gênero, raça e geração entre mulheres de classe média. in: Gênero, mulheres e feminismos / Alinne Bonneti e Ângela Maria Freire de Lima e Souza (org.). - Salvador: EDUFBA : NEIM, 2011. 346 p. - (Coleção Bahianas ; 14)
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