Arte, técnica, processo e conhecimento: A inventabilidade pedagógica de mulheres na tecelagem manual
Resumen
Este texto é o recorte de duas pesquisas de doutorado que estão emandamento. Ambas têm como mote a tecelagem manual realizada e ensinada majoritariamentepor mulheres em Resende Costa no Estado de Minas Gerais, e em São Borja no RioGrande do Sul. Este texto busca realizar, a partir das referidas pesquisas,algumas reflexões articulando Educação Popular e Estudos Feministas, a fim deproblematizar o artesanato e a invisibilidade da produção das mulheres no campodo artesanato dos fios. Na tecelagem manual, tanto em Minas Gerais como no RioGrande do Sul, encontramos uma produção predominantemente feminina que é ricaem técnica, conhecimento e arte. Ambas as investigações aqui apresentadas,estão inseridas dentro de um grupo de pesquisa que se debruça em pesquisar osconhecimentos tramados pelas mulheres ao longo da história que estão,sobretudo, relacionados ao fio e a agulha. Tanto as investigações aqui apresentadas,como o grupo de pesquisa do qual fazemos parte, busca através da pesquisacientifica, visibilizar este conhecimento invisível e tramado a partir dasmargens do conhecimento formal e sistematizado.Descargas
Citas
BARTRA, Eli (org) Criatividadinvisible. Mujeres e arte popular en América Latina e Caribe. Universidade Autônoma Metropolitana. Xochimilco, 2004.
BARTRA, Eli . Rumiando en torno a lo escrito sobre mujeres y arte popular.La ventana [online], Guadalajara,vol.3, n.28, pp. 7-23, 2008.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 33ª ed., São Paulo: Brasiliense, 1995. Coleção Primeiros Passos.
DUARTE, Claudia Renata. A tecelagem manual no Triângulo Mineiro – história e cultura material. Uberlândia: EDUFU, 2002.
EGGERT, Edla (org.)Processos educativos no fazer artesanal de mulheres do Rio Grande do Sul. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2011.
EGGERT, Edla. domÉsTICO Espaços e tempos para as mulheres reconhecerem seus corpos e textos.In: STRÖHER, Marga J (Org.). À flor da pele: ensaios sobre gênero e corporeidade. São Leopoldo: Sinodal, 2004.
EGGERT, Edla. Narrar processos: tramas da violência doméstica e possibilidades para a educação. Florianópolis: Ed Mulheres, 2009.
EGGERT, Edla. Trabalho precário x profissionalização de tecelãs: um desafio para a formação educacional no campo do artesanato gaúcho. In: Anais do VIII Congresso Iberoamericano de Ciência, Tecnologia e Gênero. Curitiba: UFTPR, 2010.
EGGERT, Edla. Tramando outros conhecimentos: artesanato e debate temático . In: VII Seminário Internacional Fazendo Gênero: Gênero e Preconceitos, 7., 2006d, Florianópolis – SC. Anais do fazendo gênero, Florianópolis- SC, Editora da UFSC, 2006
GEBARA, Ivone. As epistemologias teológicas e suas consequências. IN NEUENFELDT, Eliane; BERGSCH, Karen; PARLOW, Mara (Org.). In: Epistemologia, violência, sexualidade: olhares do II Congresso Latino-Americano de Gênero e Religião. São Leopoldo: Sinodal, 2008.
JOSSO, Marie - Christine. Experiência de vida e formação, São Paulo: Cortez, 2004.
KERGOAT, Prisca. Oficio. In: HIRATA, Helena; LABORIE, Franloise (org). Dicionário Critico do Feminismo. São Paulo: Unesp, 2011.
LIMA, Ricardo Gomes. Artesanato em debate. R. Pós Ci. Soc. v.8, n15, jan/jun.2011 . Amanda esse aqui é aquele que te falei que a edla mandou o artigo e conta somente isso no documento.
MACEDO, Concessa Vaz de. A indústria têxtil suas trabalhadoras e os censos da população de Minas Gerais do século XIX: uma reavaliação. Varia História, Belo Horizonte, v. 22, n. 35, jan-jun./2006.
MACEDO, Concessa Vaz de. A produção têxtil de fios e tecidos em Minas Gerais. disponível em http://www.mao.org.br/fotos/pdf/biblioteca/macedo_01.pdf Acesso em 20 de janeiro de 2012.
MEC, UNESCO. Educaçã: um tesouro a descobrir. 10 ed, São Paulo: Cortez; Brasília, 2006.
OLIVEIRA<Rosiska Darcy. Reengenharia do tempo. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
PEREIRA, Nancy Cardoso. O papel é paciente, a história não é: cotidiano sagrado, educação e diversidade religiosa no Brasil. IN: OLIVEIRA, Lilian, CECCHETTI, Elcio, CESARO, Rosa Assunta de.(Org.). In: Cultura e Diversidade Religiosa na América Latina - Pesquisas e perspectivas pedagógicas.Blunemau: Edifurb, 2009.
PERROT, Michele. Minha história sobre as mulheres. São Paulo: Contexto, 2007.
PISANO, Margarita. EI triunfo de Ia masculinidad. Disponível em: <http://www. creatividadfeminista.org/articulos/masculinidad.htrn>. Acesso em 20/02/2013.
SAFFIOTI, Heleieth. I. B. A mulher na sociedade de classes: mito e realidade. Petrópolis: Vozes, 1979.
SAFFIOTI, Heleieth. I. B. Gênero e patriarcado. In.: VENTURI, Gustavo; RECAMÁN, Marisol; OLIVEIRA, Suely de. A mulher brasileira nos espaços públicos e privados. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2004.
SENNETT, Richard. O Artífice. Rio de Janeiro: Record, 2009.
SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autoras/es que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1. Autoras/es mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
2. Autoras/es têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3. Autoras/es têm permissão e são estimuladas/os a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.