ASSISTANCE AT BIRTH IN THE MUNICIPALITY OF FRANCISCO MORATO: WHAT WOMEN SAY?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.12.1.59959

Keywords:

Assistência ao Parto, Violência Obstétrica, Gênero e Saúde, Saúde da Mulher

Abstract

Objectives: To characterize pregnant women undergoing cesarean sections based on the Robson Classification (RC) and describe women's perception of childbirth care in the city of Francisco Morato/SP. Methods: Quantitative and qualitative study. According to RC, cesarean rates and the distribution of parturients were analyzed. Semi-structured interviews were carried out with eleven women who gave birth in the municipality. Results: Groups 1 to 5 of the RC concentrated 78.5% of pregnant women. Most interviewees demonstrated satisfaction with the structure, care provided by physicians, and care provided by nursing. There were narratives about obstetric violence, and violation of rights. Conclusion: Many women underwent interventions before entering spontaneous labor, and high cesarean rates in women with previous cesarean sections. The potential of incorporating obstetric nurses for a positive experience of childbirth care is evident.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Fabiana Santos Lucena, Instituto de Saúde

Possui graduação em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (2007) e mestrado em Cuidados em Saúde pela Universidade de São Paulo (2013). Atualmente é pesquisadora científica II do Instituto de Saúde; doutoranda pela Faculdade de Saúde Pública da USP; docente e coordenadora da especialização em saúde coletiva do Instituto de Saúde. Atua principalmente nos seguintes temas: saúde da mulher, saúde coletiva, educação permanente e agente comunitário de saúde.

Mariana Tarricone Garcia

Pesquisadora Científica no Instituto de Saúde - Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Nutricionista (2006) pela Universidade de São Paulo, Mestre em Nutrição em Saúde Pública (2009) pela Universidade de São Paulo e Doutora em Saúde Pública (2016) pela Universidade de São Paulo.

Denise Yoshie Niy

Possui graduação em Comunicação Social com Habilitação em Editoração pela Escola de Comunicações e Artes da USP (1999), Mestrado em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP (2012) e Doutorado em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da USP (2018). Atualmente é Pós-Doutoranda pela Faculdade de Saúde Pública da USP, bolsista do CNPq, integrante da equipe da pesquisa "Tornar as intervenções no parto mais visíveis por meio dos sistemas de informação", com financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates e pelo CNPq. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde materno-infantil, gênero, assistência ao parto, participação social e violência obstétrica. É mãe solo de um adolescente autista.

Fannya Talilia Souza

Psicóloga Clínica

 

References

ALBERTON, Marcos; ROSA, Vanessa Martins; ISER, Betine Pinto Moehlecke. Prevalência e tendência temporal da prematuridade no Brasil antes e durante a pandemia de covid-19: análise da série histórica 2011-2021. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 32, p. e2022603, 2023.

BEZERRA, Larissa Figueiredo; BEZERRA, Letícia Figueiredo; MARQUES, Marcelo Costa Cronemberger. Classificação de Robson nas maternidades brasileiras: estatísticas, prós e contras. Revista Remecs-Revista Multidisciplinar de Estudos Científicos em Saúde, v. 4, n. 7, p. 38-46, 2019.

BOHREN, Meghan A. et al. The mistreatment of women during childbirth in health facilities globally: a mixed-methods systematic review. PLoS medicine, v. 12, n. 6, p. e1001847, 2015.

BRASIL. Lei 11.108, de 7 de abril de 2005. Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde - DATASUS. Disponível em: http://www.datasus.gov.br Acesso em: 01 set. 2023

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Diretrizes Nacionais de assistência ao parto: uma versão resumida. Ministério da Saúde: Brasília, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas. Brasília: Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde: Brasília, 2015.

CHAWANPAIBOON, Saifon et al. Global, regional, and national estimates of levels of preterm birth in 2014: a systematic review and modelling analysis. The Lancet global health, v. 7, n. 1, p. e37-e46, 2019.

DIAS, Marcos Augusto Bastos et al. Factors associated with cesarean delivery during labor in primiparous women assisted in the Brazilian Public Health System: data from a National Survey. Reproductive health, v. 13, p. 175-185, 2016.

DINIZ, Carmen Simone Grilo et al. Implementação da presença de acompanhantes durante a internação para o parto: dados da pesquisa nacional Nascer no Brasil. Cadernos de saude publica, v. 30, p. S140-S153, 2014.

DINIZ, Carmen Simone Grilo. Humanização da assistência ao parto - teoria e prática - gênero, direitos humanos, desafios e lições aprendidas na implementação de práticas humanizadas. 1ª ed. São Paulo: Dialética, 2023.

DINIZ, Carmen Simone Grilo. Humanização da assistência ao parto no Brasil: os muitos sentidos de um movimento. Ciência & saúde coletiva, v. 10, n. 3, p. 627-637, 2005.

DINIZ, Simone Grilo et al. Violência obstétrica como questão para a saúde pública no Brasil: origens, definições, tipologia, impactos sobre a saúde materna, e propostas para sua prevenção. J Hum Growth Dev, v. 25, n. 3, p. 377-376, 2015.

D'ORSI, Eleonora et al. Desigualdades sociais e satisfação das mulheres com o atendimento ao parto no Brasil: estudo nacional de base hospitalar. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. S154-S168, 2014.

ESTIVALET, Anelise Gregis. Saúde reprodutiva e gestão dos corpos das mulheres brasileiras. Revista Feminismos, v. 7, n. 2, 2019.

FREEDMAN, Lynn P.; KRUK, Margaret E. Disrespect and abuse of women in childbirth: challenging the global quality and accountability agendas. The Lancet, v. 384, n. 9948, p. e42-e44, 2014.

Fundação Perseu Abramo. SESC. Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado. São Paulo: Perseu Abramo/Sesc, 2010.

GAZAR, Thalita Nascimento et al. Direitos reprodutivos em tempos de pandemia COVID-19: compreendendo o acesso de gestantes e puérperas aos serviços de saúde. Revista Feminismos, v. 9, n. 1, 2021.

GOMES, Iris Elizabete Messa et al. Benefícios da presença do acompanhante no processo de parto e nascimento: revisão integrativa. Rev Enferm da UFSM, v. 9, p. 61, 2019.

LEAL, Maria do Carmo et al. Avanços na assistência ao parto no Brasil: resultados preliminares de dois estudos avaliativos. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, 2019.

LEAL, Maria do Carmo et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto em mulheres brasileiras de risco habitual. Cadernos de saúde pública, v. 30, p. S17-S32, 2014.

LIMA, Keler Wertz Schender de; ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; SILVA, Zilda Pereira da. Percepção dos gestores sobre o uso de indicadores nos serviços de saúde. Saúde e Sociedade, v. 24, p. 61-71, 2015.

LUCENA, Fabiana Santos; GARCIA, Mariana Tarricone; DUARTE, Lígia Schiavon. Taxas de cesárea no estado de São Paulo: desigualdades regionais na assistência obstétrica prestada pelo SUS. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 20, p. 1137-1149, 2021.

MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O desafio do conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 12ed. São Paulo: Hucitec, 2010.

NAKAMURA-PEREIRA, Marcos et al. Use of Robson classification to assess cesarean section rate in Brazil: the role of source of payment for childbirth. Reproductive health, v. 13, p. 245-256, 2016.

ROSENSTEIN, Melissa G. et al. The association of expanded access to a collaborative midwifery and laborist model with cesarean delivery rates. Obstetrics & Gynecology, v. 126, n. 4, p. 716-723, 2015.

SANTANA, Ariane Teixeira de et al. Atuação de enfermeiras residentes em obstetrícia na assistência ao parto. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 19, p. 135-144, 2019.

SETTI, Cecília et al. Síntese de Evidências para Políticas de Saúde: reduzindo as taxas de cirurgia cesariana no Brasil. São Paulo: Instituto de Saúde, 2019.

SILVA, Lais Flávia et al. Estudo da incidência de cesáreas de acordo com a Classificação de Robson em uma maternidade pública. Femina, v. 48, n. 2, p. 114-21, 2020.

TESSER, Charles Dalcanale et al. Violência obstétrica e prevenção quaternária: o que é e o que fazer. Revista brasileira de medicina de família e comunidade, v. 10, n. 35, p. 1-12, 2015.

WHO (World Health Organization). Robson classification: Implementation manual. Geneva: WHO, 2017.

ZHANG, Jun et al. Caesarean section rates in subgroups of women and perinatal outcomes. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 123, n. 5, p. 754-761, 2016.

Published

2024-11-28

How to Cite

SANTOS LUCENA, F.; TARRICONE GARCIA, M.; YOSHIE NIY, D.; TALILIA SOUZA, F. . ASSISTANCE AT BIRTH IN THE MUNICIPALITY OF FRANCISCO MORATO: WHAT WOMEN SAY?. Revista Feminismos, [S. l.], v. 12, n. 1, 2024. DOI: 10.9771/rf.12.1.59959. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/59959. Acesso em: 22 dec. 2024.

Issue

Section

Dossiê JUSTIÇA REPRODUTIVA: MATERNIDADES E VIOLÊNCIAS