GÊNERO E SINDICALISMO:

SITUANDO O “PONTO-DE-VISTA” DA MILITANCIA SINDICAL NUMA PERSPECTIVA DAS INTERSECCIONALIDADES DE RAÇA, GÊNERO E CLASSE SOCIAL

Authors

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v10i2%20e%203.49641

Keywords:

Gênero;, Raça/etnicidade;, Sindicalismo;, Interseccionalidades

Abstract

Pour comprendre l'intersection entre genre et syndicalisme, nous cherchons à rapprocher le panorama, des années 1970 à 1990, à des réflexions sur les recherches menées dans la période de 2014 à 2019, dans le contexte du monde du travail au Brésil. La configuration de son organisation et de sa structuration concerne les relations institutionnelles du « point de vue » des relations de production et de leur contrepartie syndicale, ici considérées comme instrument de contrôle social du marché de la force de travail. Ainsi, les trajectoires et les expériences des militants syndicaux sont étudiées en articulant les intersections entre les dimensions de genre, race/ethnicité, classe sociale et générations, dans une perspective féministe. Le fait d'être un homme ou une femme définira-t-il une position dans le militantisme syndical ? Et comment les femmes et les hommes occupent-ils cet espace à la recherche de l'égalité de participation, de l'avancement des luttes et des revendications ? Les données et références sont obtenues, dans le cadre du syndicalisme, en consultant le SYNERGIA-BA[1], avec quelques incursions spécifiques sur le syndicalisme français[2] établies par des contacts auprès de la CFDT[3] et de la CGT/UFEQT[4].

 

[1] SINERGIA – Syndicat des travailleurs des industries de l'énergie hydroélectrique et thermoélectrique de l'État de Bahia.

[2] EHESS - École de Hautes Études em Sciences Sociales. Expérience de recherche à Paris-Fr, financée par CAPES – Coordination pour le perfectionnement des personnels de l'enseignement supérieur (Brasília).

[3] CFDT – Confédération Française Démocratique du Travail.

[4] CGT/UFICT – Confédération Générale du Travail/Union Fédérale des Ingénieurs, Cadres et Techniciens.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 2011.

ARDURA, Anita; SILVERA, Rachel. L’égalité hommes/femmes: quelles stratégies syndicales? Revue de l'IRES, v.37, n.3, p.1-25, 2001.

BARROS, Vanessa Andrade de. Le pouvoir chez les dirigents synidicaux au Brési: une étude sur les trajectoires politiques des dirigeants sindicaux au Brésil. 1998. Thèse (Doctorat en Sociologie)-Université de Paris VII, Paris, Presses Universitaires du Septentrion, 1998.

BATLIWALA, Srilatha. The meaning of women’s empowerment: new concept from action. In: SEN, Gita; GERMAIN, Adrienne; CHEN, Lincoln C. (Ed.). Population policies reconsidered: health, empowerment and rights. Boston: Havard University Press, 1994. p.127-138.

BILGE, Sirma. Théorisations féministes de l'intersectionnalité. Diogène, v. 225, n. 1, p. 70-88, 2009. Disponível em : < https://www.cairn.info/revue-diogene-2009-1-page-70.htm >. Acesso em: 11 jan. 2016.

BOITO Jr., Armando; MARCELINO, Paula. O sindicalismo deixou a crise para trás: um novo ciclo de greves na década de 2000. Caderno CRH: Dossiê Metrópole, Salvador, UFBA, v.23, n.59, p.323-338, 2010. Organização de Inaiá Maria Moreira de Carvalho.

BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: ensaios de psicologia social. São Paulo: Ateliê, 2004.

BRITTO DA MOTTA, Alda. As dimensões de gênero e classe social na análise do envelhecimento. Cadernos PAGU, Campinas, Unicamp, n.13, p.191-221, 1999.

CARNEIRO, Sueli. Mulheres em movimento: enegrecer o feminismo. Estudos Avançados, v.17, n.49, p.117-132, 2003.

COLLINS, Patricia Hill. Toward a new vision race, class, and gender as categories of analysis and connection. In: SHAW, Susan M.; LEE, Jane (Org.). Women’s voices, feminist visions: classic and contemporary readings. 2nd ed. Boston: McGraw-Hill, 1989. p.72-79. Disponível em: < http://www.memphis.edu/crow/pdfs/Toward _a_New_Vision_-Race class_and_Gender.pdf >. Acesso em: 13 set. 2018.

CRENSHAW, Kimberle. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of discrimination doctrine, feminist theory and antiracist practice. University of Chicago Legal Forum, n.1, p.139-167, 1989.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder [1979]. 10.ed. Organização e tradução de Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

GITAHY, Leda; HIRATA, Helena; LOBO GARCIA, Elizabeth; MOYSÉS, Rosa Lúcia. Trabalho assalariado, sindicalização e reivindicações das operárias (1970/1980). In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO DE SOCIÓLOGOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (ASESP),1., 1982, São Paulo. Anais... São Paulo, 1982.

GUILLAUME Cécile; POCHIC, Sophie. Syndicalisme. In: ACHIN, Cathérine; BERENI, Laure (Dir.). Dictionnaire Genre et Science Politique: concepts, objets, problèmes. Paris: Presses de Sciences Politiques, 2013. p.480-492 (Collection Références). Disponível em : <:http://www.cairn.info/dictionnaire-genre-et-science-politique--9782724613810-page-480.htm >. Acesso em : 14 jul. 2017.

HARDING, Sandra. Standpoint Theory as site of political, philosophic, and scientif debate. In: ______. (Ed.). The Feminist Standpoint Theory Reader: intelectual and political controverses. New York and London: Routledge, 2004. p.1-15.

HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, Unicamp, n.5, p.7-42, 1995.

HIRATA, Helena. Tendências recentes da precarização social e do trabalho: Brasil, França, Japão. Caderno CRH, Salvador, UFBA, v.24, Número especial 1, p. 13-20, 2011.

HOOKS, Bell. Mujeres negras: dar forma a la teoría feminista [1984]. In: ______. Otras inapropiables: feminismos desde las fronteras. Madrid: Ed. Traficantes de Sueños, 2004. p.33-50.

HOOKS, Bell. Não sou eu uma mulher: mulheres negras e feminismo [1981]. Tradução livre. Plataforma Gueto, jan. 2014. Disponível em : < http:// plataformegueto.files.wordpress.com/.../nc3a30-sou-eu-uma-mulher_traduzido... >. Acesso em : 18 jul. 2017.

KERGOAT, Danièle. O cuidado e as imbricações das relações sociais. In: ABREU, Alice Rangel de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (Org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo: Boitempo, 2016. p.17-26.

MARUANI, Margareth; MERON, Monique. Como contar o trabalho das mulheres? França, 1901-2011. In: ABREU, Alice Rangel de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa. Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. Tradução Carol de Paula. São Paulo: Boi Tempo, 2016. p.59-70.

MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política: Livro I. Tradução Reginaldo Sant’Ana. 31.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998.

MIÈS, María. ¿Investigación sobre las mujeres o investigación feminista? In: BARTRA, Eli. Debates en torno a una metodología feminista. México: Universidad Autónoma Metropolitana, 1998. p.63-102.

PERROT, Michelle. A história feita de greves, excluídos & mulheres (entrevista). Tempo Social: Rev. Sociol. USP, São Paulo, v.8, n.2, p.191-200, out. 1996.

POCHMANN, Márcio. O trabalho sob fogo cruzado. São Paulo: Contexto, 1999.

REINA, Vanderlay Santana. Gênero e Sindicalismo: Trajetórias e experiências políticas de Militantes Sindicais no SINERGIA, Bahia, entre os anos 70 a 90. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre Mulheres, Gênero e Feminismo, PPGNEIM/FFCH/UFBA. Salvador, 2019. P.489.

RODRIGUES, Leôncio. Martins. Destino do sindicalismo. São Paulo: EDUSP: FAPESP, 2002.

SAFFIOTI, Heleieth. Ontogênese e filogênese de gênero: ordem patriarcal de gênero e a violência masculina contra mulheres. FLACSO-Brasil, jun. 2009 (Série Estudos e Ensaios em Ciências Sociais.

SCOTT, Joan Wallach. Prefácio: Gênero: uma categoria útil para a análise histórica. Cadernos Pagu, Campinas, Unicamp, n. 3, p.11-27, 1994.

SILVERA, Rachel. O salário das mulheres na França no século XXI; ainda um quarto a menos. In: ABREU, Alice Rangel de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (Org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. Tradução Carol de Paula. São Paulo: Boi Tempo, 2016. p.83-92.

STOLKE, Verena. O enigma das interseções: classe, “raça”, sexo, sexualidade. Estudos Feministas, Florianópolis, v.14, n.1, p.15-42, jan./abr.2006.

THOMPSON, Edward P. A miséria da teoria: ou um planetário de erros. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

THOMSON, Alistair. Recompondo a memória: questões sobre a relação entre a história oral e as memórias. Projeto História. São Paulo, PUC-SP/EDUC, p.51-84, 1997.

ZYLBERGBERG-HOCQUARD, Marie-Hélène. Sindicatos. In: HIRATA, Helena ; LABORIE, Françoise ; DOARÉ, Hèlene ; SENOTIER, Danièle (Org.). Dicionário crítico do feminismo. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

Published

2022-10-18

How to Cite

REINA, V. GÊNERO E SINDICALISMO: : SITUANDO O “PONTO-DE-VISTA” DA MILITANCIA SINDICAL NUMA PERSPECTIVA DAS INTERSECCIONALIDADES DE RAÇA, GÊNERO E CLASSE SOCIAL. Revista Feminismos, [S. l.], v. 10, n. 2 e 3, 2022. DOI: 10.9771/rf.v10i2 e 3.49641. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/49641. Acesso em: 27 sep. 2024.

Issue

Section

Artigos