GRUPO OPERATIVO REMOTO COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE DAS MULHERES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v10i1.45594

Resumo

O presente estudo trata-se de um relato de experiência, de caráter descritivo, que teve como finalidade narrar a experiência vivenciada por três psicólogas durante a idealização, planejamento e realização de grupos operativos remotos voltados para mulheres em meio à pandemia da COVID-19. As informações compiladas foram obtidas através das anotações e impressões das profissionais mediadoras da atividade grupal e tratadas através do método de análise hermenêutica-dialética. Dessa forma foi possível perceber a importância de discutirmos e pensarmos formas de preconizar a saúde mental das mulheres que vêm se mostrando vulnerável, antes mesmo do período de pandemia, e demanda intervenções que envolvem a construção de redes de apoio e, principalmente, políticas de assistência e proteção voltadas para o cuidado desse público socialmente vulnerabilizado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lorena Vanessa Holanda da Cunha, Universidade Federal do Acre

Bacharela em Psicologia pela Universidade Federal do Acre (Ufac) com experiência nas áreas da Psicologia Clínica e Institucional com práticas voltadas para avaliação clínica de crianças, acompanhamento psicoterápico individual e grupal de adultos e grupos operativos.

Layna de Souza Moura, Universidade Federal do Acre

Bacharela em Psicologia pela Universidade Federal do Acre – UFAC, com experiência na área da psicologia clínica e institucional voltada para o atendimento psicoterápico de adultos e grupos operativos. A abordagem que orienta minha prática profissional é a teoria psicanalítica em interface com os Estudos de Gênero.

Madge Porto-Cruz, Universidade Federal do Acre

Professora Adjunta-2 da Universidade Federal do Acre - UFAC. Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília - UnB (2013), Mestra em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco UFPE (2002), Psicóloga Especialista em Psicologia Clínica, Graduada em Psicologia pela UFPE (1992). Líder do grupo de pesquisa Laboratório de Estudos e Pesquisas Feministas em Saúde Mental, Cultura e Psicanálise. LabEFem - CFCH - Ufac. Pesquisadora vinculada ao grupo de pesquisa: Saúde Mental e Gênero (UnB).

Referências

BAPTISTA, Edilene Sanches. Uso da contação de histórias no atendimento psicopedagógico. Diálogos Interdisciplinares. 2017; 6 (2); 1-12. Disponível em: https://revistas.brazcubas.br/index.php/dialogos/article/view/308. Acesso em 03/02/2021.

BASTOS, Alice Beatriz B. Izique. A técnica de grupos-operativos à luz de Pichon-Rivière e Henri Wallon. Psicol inf., São Paulo , v. 14, n. 14, p. 160-169, out. 2010 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-88092010000100010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 05 de fevereiro de 2020.

BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: Pequenos segredos da narrativa. Rio de Janeiro: Vozes; 2012.

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA (CFP). Resolução nº11, de 11 de maio de 2018. Regulamenta a prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologias da informação e da comunicação e revoga a Resolução CFP nº 11/2012. Conselho Federal de Psicologia [Internet]. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-11-2018-regulamenta-a-prestacao-de-servicos-psicologicos-realizados-por-meios-de-tecnologias-da-informacao-e-da-comunicacao-e-revoga-a-resolucao-cfp-n-112012. Acesso em: 05 de maio de 2020.

DALTRO, Mônica Ramos; FARIA, Anna Amélia de. Relato de experiência: Uma narrativa científica na pós-modernidade. Estud. pesqui. psicol., Rio de Janeiro , v. 19, n. 1, p. 223-237, jan. 2019 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180842812019000100013&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 28 jun. 2021.

ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos. Rio de Janeiro: Rocco; 2018.

FÓRUM BRASILEIRO DE SAÚDE PÚBLICA (FBSP). Violência doméstica durante a pandemia de Covid-19-Ed.2. Fórum Brasileiro de Segurança Pública [Internet]. São Paulo: FBPS, 2020. Disponível em: http://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2020/06/violencia-domestica-covid-19-ed02-v5.pdf. Acesso em: 07 de abril de 2020.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Cartilha de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na pandemia de COVID-19: Violência doméstica e familiar na pandemia de Covid-19. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020a. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-e-atencao-psicossocial-violencia-domestica-e-familiar-na-pandemia-de-covid-19. Acesso em: 15 de maio de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Cartilha de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na pandemia de COVID-19: Recomendações gerais. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020b. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-e-atencao-psicossocial-na-pandemia-covid-19. Acesso em: 15 de maio de 2021.

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ (FIOCRUZ). Cartilha de Saúde Mental e Atenção Psicossocial na pandemia de COVID-19: Recomendações aos psicólogos para o atendimento online. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020c. Rio de Janeiro: Fiocruz: 2020. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/documento/saude-mental-e-atencao-psicossocial-na-pandemia-covid-19. Acesso em: 10 de maio de 2021.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Atlas da violência 2020. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/download/24/atlas-da-violencia-2020. Acesso em 15 de junho de 2020.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. 14ª ed. São Paulo: Hucitec Editora; 2014.

ONU MULHERES BRASIL. Violência contra as mulheres e meninas é pandemia invisível, afirma diretora executiva da ONU Mulheres. ONU Mulheres [Homepage na Internet]. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/noticias/violencia-contra-as-mulheres-e-meninas-e-pandemia-invisivel-afirma-diretora-executiva-da-onu-mulheres/. Acesso em: 07 de abril de 2020.

PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes; 1988. (Publicado em 1983).

PIETA, Maria Adélia M.; GOMES, William B. Psicoterapia pela Internet: viável ou inviável?. Psicol. cienc. prof. [Internet]. 2014 , vol.34, n.1: pp.18-31. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1414-9893. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98932014000100003. Acesso em 06 de fevereiro de 2021.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015: homicídio de mulheres no brasil. Brasília: Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, 2015. Disponível em https://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2016/04/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf. Acesso em: 01 de junho de 2020.

Downloads

Publicado

2022-07-01

Como Citar

CUNHA, L. V. H. da; MOURA, L. de S.; PORTO-CRUZ, M. GRUPO OPERATIVO REMOTO COMO ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DE SAÚDE DAS MULHERES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA. Revista Feminismos, [S. l.], v. 10, n. 1, 2022. DOI: 10.9771/rf.v10i1.45594. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/45594. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

DEPOIMENTOS