A A PRÁXIS DA PSICOLOGIA COM SOBREVIVENTES DE VIOLÊNCIA SEXUAL: UM OLHAR INTERSECCIONAL SOBRE INJUSTIÇAS REPRODUTIVAS
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.12.1.59926Palavras-chave:
Psicologia, Direito Sexual, Direito Reprodutivo, Justiça Reprodutiva, Feminismo NegroResumo
A luta feminista contada por meio de ondas não abarca as diferentes demandas das mulheres no campo dos direitos sexuais e direitos reprodutivos. Mulheres com marcadores sociais dissidentes construíram conhecimento através do reconhecimento de suas diferenças e continuam lutando contra as violências direcionadas desigualmente a elas. Neste trabalho, relataremos histórias de vida de 3 mulheres negras que conhecemos em estágio supervisionado em um ambulatório de saúde mental e em uma maternidade. Discutiremos, a partir da história delas, a ineficiência das políticas públicas em protegê-las perante a violência sexual e muitas outras violências perpretadas contra essas mulheres. Escolhemos conduzir nossa análise pelas lentes do feminismo negro e propusemos, assim, uma prática psicológica interseccional que não pactue com as violências que interditam e silenciam corpos de mulheres como as que conhecemos e que colabore para a garantia de justiça reprodutiva.
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