BIXA, TRAVESTY E UMA MÃE EM TRÂNSITO: ARTICULANDO FEMINISMOS POR VIA DO AFETO NA ABORDAGEM TEXTO-VIDA

articulating feminisms through affection in text-life approach

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57437

Palavras-chave:

Transfeminismo. Narrativas de Si. Bixa Travesty, Maternidade.

Resumo

A partir de pesquisa que aborda narrativas cruzadas, em que imagens e sons, entendidos como tecnologias de gênero interseccionais, interpelam outras formas de construções discursivas, este artigo propõe uma abordagem texto-vida, analisando como o documentário Bixa Travesty atravessa minha condição de mãe de uma jovem em transição de gênero. Para tanto, expresso minha maternidade como mediada, questionada e posta em reflexão a partir do filme. Entro ainda em diálogo com escritos transfeministas, anticoloniais e que demarcam saberes situ(i)ados nos quais proposições intelectuais, estéticas e sensíveis apresentam outros mundos e corporalidades possíveis para além da ciscolonialidade. Através do filme, mas também da textualidade em Viviane Vergueiro e Jota Mombaça, portanto, repenso minha cisnormatividade e ponho em trânsito o sentido da maternidade que exerço.

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Biografia do Autor

Fernanda Capibaribe, UF de Pernambuco

Profa. Dra. do Departamento de Comunicação na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Profa. Permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação - UFPE, Coordenadora do curso de Cinema e Audiovisual - DCOM/UFPE. Possui dois pós-doutoramentos na McGill University, Montreal, Canadá (2016-2017 e 2020). Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação na UFPE. Mestrado pelo Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade e graduação em Comunicação Social - Jornalismo, ambos pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Trabalha nas áreas de Fotografia, Comunicação Audiovisual, Estudos de Gênero, Teoria Queer, Estudos Feministas e Estudos Culturais

Referências

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Publicado

2024-01-22

Como Citar

CAPIBARIBE, F. BIXA, TRAVESTY E UMA MÃE EM TRÂNSITO: ARTICULANDO FEMINISMOS POR VIA DO AFETO NA ABORDAGEM TEXTO-VIDA: articulating feminisms through affection in text-life approach. Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 2, 2024. DOI: 10.9771/rf.v11i2.57437. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/57437. Acesso em: 1 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê II