REVISITANDO NOSSOS FEMINISMOS: A HISTÓRIA DO GRUPO DE MULHERES NEGRAS DO MNU BAHIA
DOI:
https://doi.org/10.9771/rf.v11i2.57164Palavras-chave:
Luiza Bairros; Pensamento de mulheres negras; Memória; Feminismo negro; EscrevivênciaResumo
Este artigo tem por objetivo revisitar o pensamento da intelectual ativista negra Luiza Bairros e registrar através de suas memórias a história do Grupo de Mulheres Negras do MNU Bahia, fundado em 1981. Registro compreendido na esteira da escrevivência, anunciada por Conceição Evaristo, tomando a memória para escrita da história do movimento de mulheres negras. A memória capturada na narrativa revela histórias de insurgência do movimento na diáspora, analisadas em sintonia com as experiências da ativista. A abordagem pretende evidenciar o contínuo de lutas de mulheres negras como processo histórico vital de (re)existência à ordem desumanizadora que se mantém e persiste sob a égide da colonialidade, mesmo após o fim do colonialismo. Nossa intenção é enfatizar o compromisso perene e incansável de mulheres negras em luta histórica, agência e afirmação de nosso lugar no mundo.
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