NORMATIVAS INTERNACIONAIS DE GÊNERO: AGENDA MULHERES, PAZ E SEGURANÇA E O CASO BRASILEIRO.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.9771/rf.v11i1.50142

Palavras-chave:

Gênero, Agenda Mulheres Paz e Segurança., Resolução 1325, Plano Nacional de Ação sobre Mulheres, Paz e Segurança. Segurança

Resumo

A Agenda Mulheres Paz e Segurança (MPS) foi formalizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas com a Resolução 1325 (2000). Anteriormente, não havia normas internacionais que versavam diretamente sobre o tema. As discussões de gênero no campo das Relações Internacionais é relativamente recente e ainda incipiente, quando consideradas outras áreas das ciências humanas. Pensando nisso, analisamos a evolução das normativas internacionais sobre a Agenda MPS e seus desdobramentos no que se refere ao caso brasileiro. A partir de Bardin (1977) e Moraes (1999), a metodologia utilizada foi a análise do conteúdo, realizada em dois conjuntos de documentos selecionados, sendo estes: documentos prévios (1) e posteriores (2) à Resolução 1325. Em seguida, analisamos seus desdobramentos no Brasil com o Plano Nacional de Ação (PNA), de 2017. Buscamos contribuir para a superação das lacunas no campo dos estudos de segurança e gênero, em especial identificando os avanços limitados da Agenda MPS em nível nacional e internacional. Por fim, indicamos como a Agenda MPS e o PNA são insuficientes no que se refere à segurança das mulheres brasileiras.

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Biografia do Autor

Rachel Oakes, Universidade Federal do Rio Grande

Graduada em Relações Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG).
Especialização em andamento em Estratégia e Relações Internacionais Contemporâneas na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa
Interseccionalidades e Decolonialidade nas Relações Internacionais (INDERI/CNPq/FURG)
Grupo de Estudos Interseccionalidade e Decolonialidade nas Relações Internacionais.

Gabriela Kyrillos, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Professora Adjunta do Curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio
Grande (FURG). Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Realizou pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Direito e Justiça Social
(PPGDS/FURG). Mestra em Política Social pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL).
Colíder do Grupo de Pesquisa Interseccionalidades e Decolonialidade nas Relações
Internacionais (INDERI/CNPq/FURG).

Bibiana Poche Florio, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Professora substituta no curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio
Grande (FURG). Mestra em Economia & Desenvolvimento pela Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM). Graduada em Relações Internacionais pela Universidade Federal de
Santa Maria (UFSM) e licenciada em História pela Universidade Franciscana (UFN).
Participa do Grupo de Pesquisa Interseccionalidades e Decolonialidade nas Relações
Internacionais (INDERI/CNPq/FURG).

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Publicado

2023-05-31

Como Citar

OAKES, R.; KYRILLOS, G. de M.; FLORIO, B. P. . NORMATIVAS INTERNACIONAIS DE GÊNERO: AGENDA MULHERES, PAZ E SEGURANÇA E O CASO BRASILEIRO. Revista Feminismos, [S. l.], v. 11, n. 1, 2023. DOI: 10.9771/rf.v11i1.50142. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/50142. Acesso em: 19 dez. 2024.