Pisada de cabocla: capoeira como veículo de ancestralidade, memória e resgate feminista da história
Resumo
Maria Cachoeira, Maria 12 Homens, Júlia Endiabrada, Júlia Satanás e outras mulheres entraram para a história da capoeira, nos séculos passados, quando a arte ainda era vivenciada na ilegalidade, sob perseguição de ordem imperiais e coloniais escravocratas e racistas. E hoje, quem são e como jogam a capoeira na roda da vida as Marias, Júlias, Catu, Olídias? Este artigo busca desenvolver reflexões sobre o processo de construção de um documentário sobre duas jovens capoeiristas negras em Salvador (Bahia), relacionando a vivência destas mulheres e suas memórias individuais com uma compreensão das diversas dimensões da prática da capoeira na contemporaneidade.
Palavras-chave: capoeira; mulheres negras; ancestralidade africana; Nzinga.
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Referências
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