Atravessando caminhos: escutas e narrativas possíveis entre psicanálise e feminismo

Autores

  • Fernanda de Oliveira Alves Universidade Federal de Santa Maria
  • Cláudia Maria Perrone Universidade Federal de Santa Maria
  • Nikelen Acosta Witter Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

Instigada pelo testemunho de três psicanalistas brasileiras, Maria Rita Kehl, Patrícia Porchat e Miriam Chnaiderman, o presente texto tenciona questões de psicanálise, gênero e feminismo. Esta narrativa é resultado de uma pesquisa em psicanálise construída sob a perspectiva de uma flânerie como processo de investigação, bem como procura elucidar os passos da transformação desse saber em conhecimento. Psicanálise e feminismo possuem diferenças conceituais sobre o que seria o sujeito. O apontamento psicanalítico, a um feminismo identitário, e o questionamento feminista, a certos conceitos psicanalíticos, permitem uma aproximação crítica entre estas duas formas de pensamento. Ao considerar o sujeito um produto de singularização de discursos entendemos que o diálogo entre psicanálise e feminismo é necessário ao desenvolvimento de ambas teorias no que se referem ao sujeito, a cultura e a vida em sociedade.  

Palavras-chave: sujeito; psicanálise; feminismo; gênero.

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Biografia do Autor

Fernanda de Oliveira Alves, Universidade Federal de Santa Maria

Psicóloga pelo Centro Universitário Franciscano, Bacharel em Ciências Sociais e Mestre em Psicologia pela UFSM. Atualmente pós-graduanda em Especialização em Estudos de Genero (UFSM)

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

DE OLIVEIRA ALVES, F.; PERRONE, C. M.; ACOSTA WITTER, N. Atravessando caminhos: escutas e narrativas possíveis entre psicanálise e feminismo. Revista Feminismos, [S. l.], v. 8, n. 2, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/34586. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos