Corpo ciborgue e as marcas de gênero no Orkut: lugar de mulher é no tanque?
DOI:
https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v0i19.5188Palavras-chave:
corpo, ciborgue, Orkut, gênero, juventudeResumo
A intensa conexão com as tecnologias é cada vez mais presente na vida cotidiana, especialmente nos meios de comunicação, em que as comunidades virtuais, como o site de relacionamentos Orkut, são uma verdadeira febre nacional. No universo ciberespacial, o Orkut assume uma posição prestigiada, afinal é hoje um dos endereços eletrônicos mais acessados no Brasil. Neste artigo o Orkut é analisado como um currículo cultural que ensina diferentes modos de ser e de estar no mundo, que participa do processo de constituição das subjetividades juvenis na contemporaneidade. A análise tem por foco algumas marcas de gênero nas subjetividades divulgadas no discurso sobre o corpo de uma comunidade do Orkut. A metodologia utilizada foi a netnografia aplicada ao ciberespaço orkuteiro. As análises empreendidas têm como referencial teórico os estudos de gênero e ciborgue. O argumento desenvolvido é de que na comunidade Lugar de mulher é no tanque divulgam-se determinadas maneiras de as/os jovens conduzirem suas condutas pautadas em uma coisificação do corpo masculino ciborguizado. Mostramos na análise, como os modos demandados para a condução da existência juvenil transgridem e ao mesmo tempo reafirmam as fronteiras culturais de gênero. Há uma multiplicidade de sentidos divulgados que compõem uma hibridização das subjetividades engendradas no discurso analisado.Downloads
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Publicado
2012-01-26
Como Citar
Sales, S. R., & Paraíso, M. A. (2012). Corpo ciborgue e as marcas de gênero no Orkut: lugar de mulher é no tanque?. Revista Entreideias: Educação, Cultura E Sociedade, (19). https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v0i19.5188
Edição
Seção
Dossiê Educação, corpo e sexualidade (finalizado)