A apreciação artística como experiência estética: entre os nós da sacralização da arte e do artista.

Autores

  • Kesia Mendes Barbosa Universidade Federal deGoiás

DOI:

https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v12i12.2758

Palavras-chave:

sacralização da arte e do artista, experiência estética, ensino de arte

Resumo

O presente estudo busca contribuir para o debate acerca do ensino da arte e um de seus principais papéis: o de proporcionar aos educandos experiências estéticas por meio da apreciação artística. O recorte proposto analisa os possíveis percalços desse caminho sob o prisma da sacralização da arte e do artista, entendida como fruto de um processo histórico-social de uma rede de relação que subtrai e mistifica a atividade criadora e sua apreciação. Este processo sacralizou as obras e os autores e também os membros licenciados para delas se apossarem. Além de legitimar o conceito de dom na criação artística — como forma de naturalizar e esconder as relações de dominação — apresenta o discernimento estético como algo inato, impossível de ser ensinado. Cabe à escola um investimento massivo em ensinar a disposição culta, os códigos de leitura das obras que permitirão uma melhor experiência estética, sem esquecer de primar pelas “alegrias culturais".

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Biografia do Autor

Kesia Mendes Barbosa, Universidade Federal deGoiás

Pedagoga, arte educadora, mestre em educação- UFG, coordenadora da Faculdade Sul-Americana.

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Publicado

2008-07-15

Como Citar

Barbosa, K. M. (2008). A apreciação artística como experiência estética: entre os nós da sacralização da arte e do artista. Revista Entreideias: Educação, Cultura E Sociedade, 12(12). https://doi.org/10.9771/2317-1219rf.v12i12.2758

Edição

Seção

Artigos