EXPERIÊNCIAS SEXUAIS DE MÃES ADOLESCENTES, VULNERABILIDADE E DUPLA PROTEÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v25i2.6139Palavras-chave:
Experiências sexuais, gravidez na adolescência, vulnerabilidade.Resumo
As experiências sexuais vêm se iniciando em idade mais precoce e a exposição à gravidez não planejada e à Infecção Sexualmente Transmissível (IST)/Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) fazem com que o uso da dupla proteção seja necessário. O estudo tem como objetivos identificar, junto a mães adolescentes, suas experiências sexuais e interpretar tais experiências, articulando-as à adoção da dupla proteção. Trata-se de estudo de abordagem qualitativa, desenvolvido com sete mães adolescentes em um Centro de Saúde em Salvador, Bahia. O material empírico foi produzido por meio de grupo focal, após autorização das adolescentes e da(o)s responsáveis e analisado de modo interpretativo, seguindo princípios da pesquisa qualitativa. Os resultados mostraram que as adolescentes mantinham-se em situação de vulnerabilidade às IST/HIV, recorrendo a práticas que consideram protetoras baseadas principalmente em mitos sobre a contracepção e a gravidez. Embora reconhecessem a exposição às IST/HIV, a prevenção de nova gravidez foi o que definiu suas iniciativas de proteção com o uso do condom. A participação no estudo representou, para as adolescentes, uma oportunidade de aprendizado sobre a questão, relatada durante o grupo focal. Conclui-se que se faz necessário socializar a dupla proteção nos espaços em que as(os) jovens transitam e não somente ampliar o acesso a informações e a serviços, mas desenvolver processoseducativos de modo contextualizado. Daí a relevância das práticas em saúde, sendo particularmente importante, a atuação da enfermeira(o) por meio de atividades clínicas e educativas, que devem permear todas as ações no campo da saúde sexual e reprodutiva.Downloads
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