DILEMAS ÉTICOS NO FAZER/AGIR DO ENFERMEIRO DIANTE DA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM TERAPIA INTENSIVA
DOI:
https://doi.org/10.18471/rbe.v33.27920Resumo
Objetivo: conhecer os dilemas éticos vivenciados no fazer/agir do enfermeiro diante da parada cardiorrespiratória na Unidade de Terapia Intensiva. Método: pesquisa qualitativa. A coleta de dados foi realizada em agosto/setembro de 2016, por meio de entrevista semiestruturada. Participaram 10 enfermeiros que atuavam em Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital Geral Público de uma cidade de grande porte do interior da Bahia. Utilizou-se a Análise de Conteúdo de Bardin para chegar às categorias empíricas. Resultados: foram identificadas duas categorias empíricas que revelaram os dilemas éticos vivenciados pelos enfermeiros: O fazer/agir do enfermeiro frente ao reanimar/não reanimar a pessoa em parada cardiorrespiratória na unidade de terapia intensiva; Distanásia: dilema ético no fazer/agir do enfermeiro durante a parada cardiorrespiratória. Conclusão: os dilemas éticos vivenciados no fazer/agir do enfermeiro diante da parada cardiorrespiratória na unidade de terapia intensiva estão relacionados com a indicação de reanimar ou não um paciente frente ao seu prognóstico; com o momento em que se deve persistir ou interromper a adoção dos procedimentos de reanimação; e com a vivência da distanásia, que só prolonga o processo de morrer.
Descritores: Ética. Enfermeiro. Unidades de Terapia Intensiva.
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