Efeito da pandemia de COVID-19 sobre o bem-estar subjetivo, a prática de exercício físico, o sono e a alimentação

Autores

  • Eryclis Nunes Universidade Federal de Lavras, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde, Departamento de Nutrição, Faculdade de Ciências da Saúde, Lavras, MG, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0263-3429
  • Fernanda Hermes do Nascimento Universidade de São Paulo, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde Pública, Faculdade de Saúde Pública, São Paulo, SP, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2682-2737
  • Priscila Carneiro Valim-Rogatto Universidade Federal de Lavras, Departamento de Educação Física, Faculdade de Ciências da Saúde, Lavras, MG, Brasil https://orcid.org/0000-0003-2562-3653
  • Wellington Segheto Universidade Federal de Lavras https://orcid.org/0000-0002-5712-7665
  • Camila Maria de Melo Universidade Federal de Lavras, Programa de Pós-graduação em Nutrição e Saúde, Departamento de Nutrição, Faculdade de Ciências da Saúde, Lavras, MG, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7118-4893

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.55203

Palavras-chave:

SARS-CoV-2, Hábitos de saúde, Exercício físico, Sono, Hábitos alimentares

Resumo

Introdução: a pandemia da COVID-19 mudou a vida das pessoas, afetando-lhes o bem-estar subjetivo (BES) e o estilo de vida. No entanto, não existem dados abrangentes sobre a avaliação das esferas do BES atingidas, o índice geral do BES e sua associação com outras variáveis relacionadas ao estilo de vida. Objetivo: avaliar o BES durante a pandemia da COVID-19 e sua relação com a realização de exercícios físicos, o sono e a nutrição. Metodologia: foi realizado um estudo descritivo, com a aplicação de questionário eletrônico a 72 informantes, homens e mulheres de 20 a 60 anos, que foram avaliados quanto ao estilo de vida antes e durante a referida pandemia, sendo o BES avaliado durante a pandemia. Foram realizadas análises descritivas, de associação e de comparação, adotando-se uma significância de p < 0,05. Resultados: a dimensão “afeto negativo” teve a maior pontuação (3,8 ± 0,7) entre as esferas do BES. A pandemia reduziu a prática de exercícios físicos em 61,0% dos participantes que os realizavam antes da pandemia (p < 0,01). Aumento do tempo total de sono (p < 0,01) e melhora da qualidade do sono foram observados durante a pandemia, e os indivíduos que relataram mais tempo de sono disseram que o fizeram para cuidar da saúde (p < 0,01). Em relação aos hábitos alimentares, 79,1% dos participantes consideraram sua dieta saudável, 34,7% melhoraram sua dieta e 58,3% aumentaram seu apetite. Conclusão: houve predomínio de efeitos negativos em relação ao BES, e esse fato pode ser associados à redução da prática de exercícios físicos. O distanciamento social resultou em aumento do TST e não promoveu mudanças nos hábitos alimentares.

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Publicado

2024-10-17

Como Citar

Nunes , E. ., Hermes do Nascimento, F. . ., Carneiro Valim-Rogatto, P. ., Segheto, W., & Maria de Melo, C. . . (2024). Efeito da pandemia de COVID-19 sobre o bem-estar subjetivo, a prática de exercício físico, o sono e a alimentação. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 23(2), 354–362. https://doi.org/10.9771/cmbio.v23i2.55203

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