Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de antissépticos bucais

Autores

  • Ana Cristina Azevedo Moreira Universidade Federal da Bahia
  • Marlus Henrique Queiroz Pereira Universidade Federal da Bahia
  • Mariana Ribeiro Porto Universidade Federal da Bahia
  • Leandro Antônio Palmeira da Rocha Universidade Federal da Bahia
  • Bruno Campos Nascimento Universidade Federal da Bahia
  • Péricles Maia Andrade Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i2.4065

Palavras-chave:

Antissépticos bucais - Atividade antimicrobiana - Biofilme dental - Difusão em ágar

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de antissépticos bucais sobre Streptococcus mutans ATCC 25175, Pseudomonas aeruginosa ATCC 115442, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus ATCC 6538 e sobre bactérias obtidas de uma amostra de saliva de 10 indivíduos. Foram analisados enxaguatórios com os seguintes antissépticos: gluconato de clorexidina a 0,12%; gluconato de clorexidina a 0,2 %; cloreto de cetilpiridínio com e sem flúor; timol; triclosan com flúor ; extrato de malva com flúor e xilitol e peróxido de hidrogênio. A técnica utilizada foi por difusão em ágar, método da placa com orifício, com incubação a 37º C em aerobiose e microaerofilia. Após incubação, observou-se a presença ou a ausência de halo de inibição de crescimento em torno dos orifícios. A formação de halo demonstrou atividade antimicrobiana. Nos enxaguatórios com timol e com flúor associado ao xilitol, não foi evidenciada atividade sobre as bactérias utilizadas. Os outros enxaguatórios apresentaram eficácia sobre as bactérias, com exceção dos que continham cloreto de cetilpiridínio, que não apresentaram atividade sobre Pseudomonas aeruginosa, e do enxaguatório com malva associada ao flúor e xilitol, sem atividade sobre P. aeruginosa, S. mutans e bactérias da saliva. Os enxaguatórios com triclosan com flúor, peróxido de hidrogênio e clorexidina foram os mais efetivos, de acordo com o diâmetro dos halos de inibição formados e a metodologia utilizada. Os resultados obtidos comprovaram que substâncias antissépticas podem constituir-se em opção complementar para o controle do biofilme dental e de infecções bucais, somando-se aos métodos já preconizados e de efeitos comprovados.

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Publicado

2009-06-02

Como Citar

Moreira, A. C. A., Pereira, M. H. Q., Porto, M. R., Rocha, L. A. P. da, Nascimento, B. C., & Andrade, P. M. (2009). Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de antissépticos bucais. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 8(2), 153–161. https://doi.org/10.9771/cmbio.v8i2.4065

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