Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental

Autores

  • Lourdes Bernadete Rocha de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Jorge Alberto Gurlekian Universidade de Buenos Aires. Conselho Nacional de Investigação Científica – CONICET- Argentina
  • Ana Paula Medeiros Sabin o Consultório particular
  • Leandro Araujo Pernambuco Docente do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN- Natal
  • Marquiony Marques dos Santos Mestrando UFRN -Pesquisador da UERN-Natal

DOI:

https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i1.9009

Palavras-chave:

Docente. Voz. Qualidade vocal. Avaliação acústica.

Resumo

Introdução: Estudos sobre a voz do professor relatam o despreparo vocal desses profissionais e suas precárias condições de trabalho, fatores que expõem essa população ao maior risco de desenvolver alterações vocais. O cálculo do risco vocal é uma medida acústica que pode contribuir com a identificação precoce de alterações na voz. Objetivo: verificar a frequência de professores do ensino fundamental expostos ao risco vocal e determinar sua relação com o sexo, carga horária, faixa etária e tempo de exercício do magistério.Métodos: participaram deste estudo 39 professores do ensino fundamental, 28 do sexo feminino e 11 do sexo masculino, faixa etária entre 26 e 60 anos e média de idade de 45,33 anos. Nove sujeitos foram excluídos por terem sido classificados com alteração vocal já presente no momento da avaliação, totalizando uma amostra final de 30 indivíduos. Foi solicitada a emissão prolongada da vogal [a] em intensidade e altura habituais, para extrair os valores de frequência fundamental, jitter, shimmer, proporção harmônico-ruído, amplitude do cepstrum e, a partir dessas medidas, calcular o risco vocal por meio do software ANAGRAF. Para análise dos dados foi realizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney e o qui-quadrado, com nível de significância de 5%. Resultados: 18 professores (60%) apresentaram risco vocal e 21 (70%) relataram queixa vocal. A medida calculada de risco vocal não esteve relacionada com nenhuma das variáveis estudadas. Houve diferença estatisticamente significante entre queixa vocal e carga horária de trabalho semanal. Conclusão: Nessa amostra, um elevado número de professores do ensino fundamental apresentou risco vocal, de acordo com a medida acústica calculada. A maior frequência de queixa vocal está entre os professores com carga horária de trabalho semanal mais elevada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lourdes Bernadete Rocha de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professora Adjunto IV do departamento de Fonoaudiologia da UFRN- Natal

Especialista em Voz

Doutorado em Ciências da Saúde - UFRN

Pós doutorado pel USP-SP

Jorge Alberto Gurlekian, Universidade de Buenos Aires. Conselho Nacional de Investigação Científica – CONICET- Argentina

Universidade de Buenos Aires. Conselho Nacional de Investigação Científica – CONICET- Argentina

Leandro Araujo Pernambuco, Docente do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN- Natal

**** Docente do Departamento de Fonoaudiologia da UFRN- Natal

       .Doutorando em Saúde Coletiva

Marquiony Marques dos Santos, Mestrando UFRN -Pesquisador da UERN-Natal

Mestrando UFRN -Pesquisador da UERN-Natal

Downloads

Publicado

2014-07-21

Como Citar

Rocha de Souza, L. B., Gurlekian, J. A., Medeiros Sabin o, A. P., Pernambuco, L. A., & dos Santos, M. M. (2014). Avaliação do risco vocal em professores do ensino fundamental. Revista De Ciências Médicas E Biológicas, 13(1), 18–23. https://doi.org/10.9771/cmbio.v13i1.9009